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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Hidrolândia sediou o III Seminário do Controle Social

A 11ª Cres realizou no dia 21 de outubro de 2011, no Centro Cultural Mãe Sinhá na cidade de Hidrolândia o III Seminário do Controle Social. O Seminário foi coordenado pelo Sr. José Cândido da Silva Secretário Geral do Fórum e equipe técnica do Controle Social. A mesa foi formada com a seguinte composição: José Otaviano Lopes Filho – Secretário Executivo do Fórum, Francisco Hmenon Rodrigues Rosa -Secretário de Saúde de Hidrolândia, José Cândido da Silva - Secretário Geral do Fórum e Francisco Anastácio Dourado Félix – Articulador Geral do Fórum. Estiveram presentes os Conselheiros de Santa Quitéria, Ipu, Catunda, Meruoca, Varjota e Hidrolândia, um total de 40 participantes e convidados. A palestra foi proferida pelo representante do CESAU Sr. Francisco Anastácio Dourado Félix. Os temas discutidos foram: Importância e funcionamento das câmaras técnicas nos conselhos municipais de saúde – Orientação sobre orçamento e finanças/monitoramento dos Recursos Financeiros do SUS no município. As discussões foram orientadas pelo Sr. José Otaviano Lopes Filho. O objetivo do Seminário foi disseminar o conhecimento entre os conselheiros para uma maior participação no Controle Social.



Inca anuncia novas recomendações para tratamento do câncer de mama

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) divulga hoje uma lista de recomendações para o controle da mortalidade do câncer de mama. Entre as medidas, estabelece em 3 meses o prazo máximo entre o diagnóstico de tumor e a cirurgia. Também fixa o período para o início das terapias complementares, como químio e radioterapia - entre 60 e 120 dias após o tratamento inicial.


A divulgação faz parte das ações da instituição no Outubro Rosa, movimento internacional que busca chamar a atenção para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama.

A cirurgia logo depois do diagnóstico garante maior sobrevida às pacientes. Estudos científicos mostram que a demora superior a três meses compromete a expectativa de vida das mulheres. As pacientes que se tratam pelo Sistema Único de Saúde (SUS) precisam esperar 188 dias, em média, entre o diagnóstico e a cirurgia, segundo levantamento divulgado pela Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama). Essa espera cai para 15 dias se a pessoa tiver plano de saúde.

As sete recomendações divulgadas pelo Inca não têm força de lei, mas se forem seguidas pelas secretarias municipais e estaduais de saúde e pelos consultórios particulares têm potencial para reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida das pacientes com tumores de mama. Esse é o tipo de câncer que mais mata na população feminina - 12 mil mulheres morrem por ano em decorrência da doença.

Tratamento

'Essas recomendações são um desdobramento do que a gente sugeriu no ano passado, quando o foco foram estratégias para detecção precoce. Detectar não é um fim em si mesmo. O importante é que se instituam medidas necessárias para que o câncer seja tratado adequadamente', afirmou o oncologista José Bines, responsável pelo grupo de tumor de mama do Inca.

'O País é grande, heterogêneo, e a ideia é instituir parâmetros mínimos para que sejam alcançados em todo o território nacional. O ideal é que a cirurgia e as terapias sejam feitas o mais breve possível. Estabelecemos tempos máximos; os lugares que estão fazendo em menos tempo, melhor'.

Segundo o Inca, toda mulher deve ter seu diagnóstico complementado com a avaliação do receptor hormonal. 'A maior parte dos tumores de mama são alimentados pelo hormônio feminino. No exame do tumor como um todo, o patologista identifica a presença ou não do receptor hormonal. E este receptor está presente em 70 a 80% dos casos', explica Bines. 'Se estiver presente, é preciso fazer um tratamento anti-hormonal para inibir esse potencial crescimento.' Essa terapia também está no rol divulgado pelo Inca - se indicada, deve ser iniciada em até 60 dias depois da cirurgia.

O Inca também recomenda que as mulheres com câncer de mama sejam acompanhadas por equipe multidisciplinar de especialistas (oncologista, cirurgião, radioterapeuta, enfermeiros, psicólogo) e tratadas em ambiente acolhedor, com acesso a cuidados paliativos. Os hospitais também devem ter Registro de Câncer em atividade, serviço que permite coletar informações para monitorar e avaliar a qualidade do tratamento oferecido às pacientes.

Por Clarissa Thomé, de O Estado de S. Paulo

Sesa lança guia de assistência para reduzir mortalidade materna

A Secretaria da Saúde do Estado lança nesta segunda-feira, 31, mais um instrumento para reforçar as ações focadas na redução da mortalidade materna no Ceará. O Protocolo Clínico para Assistência Obstétrica apresenta sete protocolos clínicos com orientações aos profissionais de saúde sobre condutas clínicas para o diagnóstico de doenças e procedimentos terapêuticos indicados durante a gravidez, parto e puerpério, como doenças hipertensivas na gestação, síndromes hemorrágicas, abortamentos e infecções puerperais. O lançamento acontecerá durante o Encontro sobre Assistência Integral à Saúde da Mulher, que a Sesa realiza no Hotel Mareiro, Avenida Beira Mar, 2380, Meireles, a partir das 8h30min, nesta segunda-feira.


No Ceará, a média da razão de mortalidade materna no período de 2005 a 2009 foi de 74,6 óbitos por 100 mil nascidos vivos, semelhante à média do país. No ano de 2009, foram confirmadas 109 mortes maternas, com uma razão de mortalidade materna de 74,7 por 100 mil nascidos vivos, distribuídas por 63 municípios (24,2% do total) e em todas as 21 microrregiões de saúde do Estado. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabelece como aceitável uma razão de até 20 óbitos por 100 mil nascidos vivos.

Prevenção

Para promover a saúde da mulher e reduzir a mortalidade materna, a Secretaria da Saúde do Estado desenvolve ações nas áreas de saúde sexual e reprodutiva, incluindo educação permanente dos profissionais e estruturação dos serviços obstétricos, orientação das gestantes e distribuição dos contraceptivos Misoprostol e Implanon. Foram implantados 21 comitês microrregionais de redução da mortalidade materna e assinados os pactos nacional e estadual pela redução da mortalidade materna e neonatal. O Ceará é, também, o primeiro Estado a garantir para todas as gestantes dos 184 municípios dois testes de HIV.

Na área da assistência ao parto, a Sesa estimulou a melhoria dos serviços prestados nos municípios, com investimentos em reformas de hospitais de pequeno porte, que ganharam centros de partos humanizados, e aquisição de equipamentos para hospitais e maternidades. O relatório de acompanhamento dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, compromisso pactuado pelo Brasil e mais 190 países com a Organização das Nações Unidas (ONU), registra que o Ceará tem procurado melhorar a saúde das gestantes, realizando 96,5% dos partos em hospitais, com acompanhamento de profissionais, diminuindo assim o risco de óbitos.

Fonte: Secretaria da Saúde do Estado do Ceará

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

III Reunião do Fórum Microrregional de Conselheiros de Saúde

A III Reunião do Fórum Microrregional de Conselheiros de Saúde foi realizada no dia 30 de setembro de 2011, no auditório do Centro de Zoonoses de Sobral, com a participação de 24 Conselhos Municipais de Saúde. A abertura da reunião foi feita pelo secretário geral do Fórum Microrregional de Conselheiros de Saúde José da Silva Cândido que leu a Ata da II Reunião do Fórum Microrregional que em seguida foi aprovada pela planária.
O Sr. José da Silva formou a mesa com a representante do CESAU Iranir Maria Soares, Representante da NUSAM – Núcleo de Atenção a Saúde Mental/ SESA Juliana Mara de Freitas Sena, representante da décima primeira CRES de Sobral - Maria José de Sousa Bezerra e representando todos os conselheiros de saúde Sr. Luis Carlos Costa Mesquita. A pauta do III Fórum foi: Políticas Públicas sobre Drogas. Palestrante Sra. Juliana Mara de Freitas Sena. O Tema foi bem debatida com a participação efetiva dos Conselheiros de Saúde presentes no Fórum. No final do evento os conselheiros em sua maioria decidiram eleger a próxima pauta que será sobre: Rede de Ouvidorias do SUS. O próximo Fórum será no dia 17 de novembro de 2011 na Escola de Formação em Saúde da Família no horário de 8h as 13hs.



51 municípios cearenses receberão R$5,1 milhões para controle da dengue

Cinquenta e um municípios cearenses receberão, juntos, ainda este ano, incentivo de R$ 5,1 milhões do Ministério da Saúde para intensificar as medidas de prevenção e controle da dengue, antes do início do período sazonal, com a realização de ações de controle do mosquito Aedes aegypti, vigilância epidemiológica e assistência. Para tanto, deverão elaborar plano de contingência com o detalhamento das ações a serem desenvolvidas. Após homologação da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), a resolução, junto com o plano de contingência, deverá ser encaminhada ao Ministério da Saúde para análise do plano de contingência e a liberação dos recursos.


Para garantir o recebimento do incentivo pelos municípios, a Secretaria da Saúde do Estado iniciou entendimentos com o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (COSEMS-CE) para capacitar e orientar os municípios na elaboração dos planos de contingências, de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde. A Portaria que institui o incentivo financeiro, correspondente a 20% do Piso Fixo de Vigilância e Promoção da Saúde que os municípios já recebem, foi pactuada na Comissão Intergestores Tripartite (CIT) e deverá ser publicada no Diário Oficial da União (DOU) até a última semana de outubro. A partir da publicação da Portaria, os municípios terão 45 dias para encaminhar ao Ministério da Saúde cópias da Resolução da CIB, com pactuação e homologação, e do plano de contingência.

O incentivo financeiro faz parte das ações estratégicas do Ministério da Saúde para o enfrentamento da dengue no início de 2012 e deverá contemplar pelo menos 989 municípios de todo o país, abrangendo uma população de mais de 100 milhões de habitantes e envolvendo um total de R$ 90 milhões. No Ceará, a população dos 51 municípios que receberão o incentivo soma 5.688.362 habitantes, 67,3% da população do Estado. Na seleção dos municípios, o Ministério da Saúde incluiu as capitais de estados, regiões metropolitanas de capitais com registros de casos autóctones de dengue, municípios com áreas endêmicas de dengue com população igual ou superior a 50 mil habitantes e municípios com população inferior a 50 mil habitantes com notificação acima de 300 casos por 100 mil habitantes em pelo menos um ano no período de 2007 a 2011.

No plano de contingência a ser encaminhado ao Ministério da Saúde, os municípios devem garantir a manutenção de número adequado de agentes de controle de endemias, de acordo com o parâmetro de 1 agente para cada mil imóveis nas atividades de visitas domiciliares, realização de 80% das visitas domiciliares em pelo menos quatro ciclos bimestrais de trabalho e de pelo menos três Levantamentos Rápidos de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), em janeiro, março e outubro. O gestor local, na vigilância e assistência, ainda, deve notificar os casos suspeitos de dengue grave e os óbitos, além de ter uma rede de atenção primária com capacidade para atender casos na sua área de abrangência. No Ceará, a Secretaria da Saúde do Estado e o COSEMS acordaram a realização de reunião extraordinária da CIB no dia 18 de novembro para apreciação dos planos de contingência elaborados pelos municípios.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Cai número de casos de dengue nos últimos três meses

Somente dois municípios registraram casos de dengue no mês de setembro, com aparecimento dos sintomas no próprio mês: Fortaleza, com 65 casos confirmados, e Pacajus, com 1 caso. Setembro encerrou com o número de casos confirmados no próprio mês menor que os registros do mesmo mês em 2010. Em julho e agosto os números também ficaram abaixo do mesmo período do ano passado. Em julho, foram 850 casos em 2011 e 1.173 em 2010 e em agosto 365 contra. 1.113. Os números confirmam o anúncio feito em maio pela Secretaria da Saúde do Estado, de que a epidemia de dengue no Ceará estava controlada. Dos 50.593 casos de dengue confirmados este ano, 27.163 casos, 53,6% do total, foram registrados nos meses de março e abril, no pico da epidema.

Reintroduzido no Ceará em 2011, depois de quatro anos sem circular no Estado, o vírus da dengue sorotipo Den-1 é responsável por 97,4% de todos os casos confirmados da doença em 2011, de acordo com o boletim epidemiológico divulgado na sexta-feira, 30 de setembro, pela Sesa. Além do Den-1, circulam este ano no Ceará os sorotipos Den-3, reintroduzido depois de dois anos, e Den-4, presente no Estado pela primeira vez. O percentual das amostras isoladas é de 97,4% do Den-1, 1,8% do Den-3 e 0,9% do Den-4.

Embora a quantidade de mosquitos em circulação e de casos tenham reduzido, os cuidados devem ser mantidos na prevenção e controle da doença. Abaixo, os cuidados que a população deve ter de forma permanente.


Fonte: Secretaria da Saúde do Estado do Ceará