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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Hospital Regional Norte faz atendimento integral à saúde dos bebês


A UTI neonatal do Hospital Regional Norte, inaugurada no final de setembro do ano passado, conta hoje com 10 bebês internados com os mais variados casos, como má formação, problemas durante o parto, prematuridade. De janeiro a março deste ano, a UTI neonatal tem registradas 67 internações, atendendo com uma média de 94% da capacidade. A unidade recebe crianças como a pequena Jéssica, que divide espaço com mais nove crianças. A menina é prematura de 8 meses, e há 22 dias nasceu com uma obstrução intestinal. A alimentação por via parental (na veia) tem ajudando a garantir o peso com cerca de 2.398 kg.

Para a recuperação do bebê, os pais Jessé e Thallany dos Santos, moradores de Sobral, contam com o trabalho da equipe formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. Para  o pai Jessé, "apesar da dificuldade no nascimento, Jéssica está tendo a oportunidade de atendimento de qualidade, aqui no Hospital Regional. Agora é rezar para que tudo continue dando certo e que a gente possa levar nossa filha para casa".

Na Unidade de Cuidados Intermediários (UCI), onde é prestado atendimento aos pacientes em situação estável, seis técnicos de enfermagem, dois enfermeiros, além da equipe de apoio com assistente social, psicólogo, nutricionista, fonoaudiólogo e fisioterapeuta trabalham para dar conta de outros dez bebês internados. Em muitos desses casos, eles já recebem alimentação oral, ou seja, o leite da mãe, que ajuda a ganhar peso e reduz o tempo de internação.

A estrutura de assistência à saúde das crianças do Hospital Regional Norte inclui ainda o programa ¨Mãe Canguru¨, que garante o contato dos bebês ao corpo da mãe por muito mais tempo, promovendo uma maior interação entre os dois. O "Estar Materno" é outro ambiente de descanso para as mães, oferecido pelo HRN, que também disponibiliza o Lactário, Lá, o leite materno é colhido e entregue, dependendo das necessidades diárias de cada criança.

De acordo com Josélia Lopes, coordenadora da equipe de enfermagem dos três setores, "as mães, moradoras de municípios como Itarema, Tianguá, Camocim, São Benedito, Groaíras, Varjota e Santana do Acaraú, também contam com apoio de uma equipe multiprofissional, que realiza palestras e diversas outras atividades com orientações importantes para o cuidado e desenvolvimento dos bebês.

Assessoria de Imprensa
Hospital Regional Norte

(88) 9659.4083

Concurso público

Desde a promulgação da Constituição Federal de 1988, para provimento de cargo público é necessária a realização de concurso público, exceto em casos previstos em lei. A Fiocruz, como fundação pública vinculada ao Ministério da Saúde, realiza concursos desde 1996. Os mais recentes foram em 2002, 2006 e 2010. Em janeiro de 2014, lançou novos editais, para o preenchimento de 400 vagas.
A seleção pública, organizada pela Fundação Dom Cintra, abrange profissionais com formação desde o nível médio até o doutorado, em diferentes perfis. Além dos campi do Rio de Janeiro, há vagas nas unidades da Fiocruz em outros estados.
Fonte: Fundação Oswaldo Cruz

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Sesa realiza atividades pelo Dia de Combate à Hipertensão


Sábado, 26 de abril, é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial e na sexta-feira, 25, a Secretaria da Saúde do Estado fará uma manhã de ações de prevenção, com aferição de pressão arterial e Índice de Massa Corporal (IMC), atividades laborais, incluindo dança e alongamento, e orientações sobre alimentação saudável, com menos sal. Serão realizadas na Sesa, Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema, das 8 às 12 horas. No Ceará, a hipertensão arterial acomete aproximadamente 940 mil pessoas com mais de 30 anos de idade. Se não tratada, a pressão alta pode provocar derrames cerebrais, doenças do coração, como o infarto, insuficiência cardíaca e angina, insuficiência renal e alterações na visão que podem levar à cegueira.

Em Fortaleza, conforme o Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), do Ministério da Saúde, 20,8% da população adulta acima de 18 anos referem diagnóstico médico de hipertensão arterial. A pressão alta é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares. Cerca de 80% das pessoas que sofrem derrame são hipertensas e entre 40% e 60% dos pacientes com infarto apresentam hipertensão associada. Para o controle da hipertensão, é necessário praticar atividades físicas todos os dias, manter o peso ideal, reduzir ou até eliminar o consumo de álcool, abandonar o cigarro e adotar alimentação saudável: pouco sal, sem frituras e mais frutas, verduras e legumes.

A maioria das pessoas com hipertensão não apresenta nenhum sintoma no início da doença. Por isso, é chamada de doença silenciosa. A única forma de saber se a pressão está alta é verificando regularmente, com aparelhos calibrados e profissionais preparados. Os principais sintomas do aumento de pressão arterial são dor de cabeça, cansaço, tonturas, sangramento pelo nariz. Pessoas com excesso de peso, que não têm alimentação saudável, ingerem muito sal, não fazem atividades físicas, consomem muita bebida alcoólica, são diabéticas ou têm familiares hipertensos correm maior risco de serem hipertensas.

Hipertensão, usualmente chamada de pressão alta, acontece quando a pressão arterial se mantém sistematicamente igual ou maior que 14 por 9. A pressão se eleva por vários motivos, mas principalmente porque os vasos nos quais o sangue circula se contraem. Dados do Ministério da Saúde apontam que a hipertensão atinge mais de 50% das pessoas na terceira idade, está presente em 8% das crianças e adolescentes no Brasil, e é responsável por 40% dos infartos, 80% de acidente vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), inclusive a hipertensão, são responsáveis por 59% dos óbitos no mundo.

Assessoria de Comunicação da Sesa 

Quem deve se vacinar na campanha contra a gripe?

Para reduzir as complicações, internações e mortalidade decorrentes de infecções pelo vírus da influenza, está ocorrendo a Campanha Nacional de Vacinação, realizada pelo Ministério da Saúde. Quem deve se vacinar? Foram definidos grupos prioritários. São oito públicos prioritários – ver quadro abaixo com públicos a serem vacinados. No Ceará, a meta é vacinar 80% do público-alvo de 1.995.760 pessoas. O evento que marca a abertura da campanha será nesta sexta-feira, 25, às 9 horas, no Posto de Saúde Edmar Fujita, na Avenida Alberto Craveiro, 1480, Castelão, ao lado do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), uma ação conjunta da Secretaria da Saúde do estado com a secretaria de Saúde de Fortaleza.  O sábado, 26 de abril, é o dia da mobilização nacional para atrair o maior número de pessoas dos grupos prioritários aos postos de vacinação.

- Crianças de 6 meses a menores de 5 anos: 575.982
- Gestantes: 96.442
- Puérperas até 45 dias após o parto: 15.853
- Idosos de 60 anos e mais: 924.727
- Comorbidades: 212.746
- Indígenas: 21.404
- Trabalhadores das unidades de saúde: 15.853
- População privada de liberdade e funcionários do sistema prisional: 9.817


Numa série histórica dos últimos cinco anos, os dados comprovam que o Ceará supera a meta de cobertura vacinal estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 80%. Em 2009, a cobertura ficou em 87,30%. Em 2010 atingiu 89,72%. No ano seguinte, em 2011, a cobertura vacinal foi de 82,51%. Em 2012, alcançou 85,45%. e em 2013 atingiu 87,55%.
 
A vacinação é a principal prevenção contra a influenza. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a previsão é de que 5 a 15% da população sejam acometidos e que, globalmente, a influenza, doença respiratória infecciosa de origem viral provoque 3 a 5 milhões de casos graves e 500 mil mortes todos os anos. A transmissão do vírus influenza, que causa febre, dor de cabeça, dores musculares, tosse, dor de garganta e fadiga, ocorre através do contato com secreções das vias respiratórias eliminadas pela pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar ou por meio de mãos ou objetos contaminados quando entram em contato com os olhos, boca, nariz.    

Assessoria de Comunicação da Sesa

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Ceará alcança meta de imunização de adolescentes contra HPV


A meta de 80% de cobertura para a vacinação de meninas de 11 a 13 anos contra o HPV, em 30 dias de mobilização, estabelecida pelo Ministério da Saúde, foi superada pelo Ceará, conforme demonstra o “Vacinômetro” do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (pni.datasus.gov.br). Iniciada em 10 de março, a imunização com a vacina papilovírus humano quadrivalente alcançou na sexta-feira, 11 de abril, 82,24% da população-alvo de 242.810 adolescentes, com 201.132 doses aplicadas. A vacina continuará disponível nos postos da rede pública durante todo o ano, como parte da rotina de imunização.

Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo a segunda seis meses após a primeira dose e, a terceira, cinco anos depois. A partir de setembro, as meninas vacinadas no primeiro semestre passam a receber a segunda dose. Neste ano, será vacinado o primeiro grupo (11 a 13 anos). Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, às meninas de 9 anos.   

A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização. A eficácia da vacina é de 98,8% contra a doença. O câncer de colo de útero, segunda principal causa de morte por neoplasias entre mulheres no Brasil, está associado à infecção pelo HPV.

A infecção pelo HPV é muito frequente, mas transitória, regredido espontaneamente na maioria das vezes. No pequeno número de casos nos quais a infecção persiste e, especialmente, é causada por um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer), pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero.

Os HPV são vírus capazes de infectar a pele ou as mucosas. Na maioria dos casos, o HPV não apresenta sintomas e é eliminado pelo organismo espontaneamente. O HPV pode ficar no organismo durante anos sem a manifestação de sinais e sintomas. O vírus é altamente contagioso, sendo possível a contaminação com uma única exposição. A transmissão se dá por contato com a pele ou mucosa infectada.

Assessoria de Comunicação da Sesa

terça-feira, 8 de abril de 2014

IPC alerta sobre câncer do colo de útero no Dia Mundial do Combate ao Câncer


No Dia Mundial do Combate ao Câncer, em 8 de abril, o Instituto de Prevenção do Câncer (IPC), unidade da Secretaria da Saúde do Estado, faz um alerta para a prevenção do câncer do colo do útero. O tumor é um dos mais frequentes na população feminina. No IPC, são realizadas em média dois mil atendimentos por mês, que vão de consultas ginecológicas a pequenas cirurgias, a mulheres em tratamento ou suspeita da doença. Dentre todos os tipos de câncer, o do colo de útero, é o que apresenta um dos mais altos índices de cura, se diagnosticado precocemente. “Prevenir é forma mais eficaz de combater a doença”, afirma a diretora médica do IPC, Ana Catarina Machado.

A prevenção da doença é feita através da realização regular de exames preventivos, sobretudo o Papanicolau, que detecta a doença nos estágios iniciais, aumentando assim as chances de sucesso do tratamento. O exame é simples, e realizado com a coleta da secreção do colo do útero, utilizando espátula e escovinha. Todas as mulheres que têm ou já tiveram atividade sexual, principalmente aquelas com idade de 25 a 59 anos devem fazer. Mulheres grávidas também podem fazer o preventivo. “O ideal é realizar o exame uma vez por ano. Em casos de alto risco, como quando a mulher tem HPV, é possível que seja recomendado com mais frequência, de seis em seis meses, por exemplo”, afirma a diretora.

O meio mais comum de contágio da doença é através da infecção pelo vírus HPV. Além de aspectos relacionados à infecção pelo vírus, outros fatores ligados a imunidade, a genética e ao comportamento sexual parecem influenciar na contaminação. Desta forma, o tabagismo, a iniciação sexual precoce, a multiplicidade de parceiros sexuais e o uso prolongado de contraceptivos orais são considerados fatores de risco para o desenvolvimento de câncer do colo do útero. A idade também é um fator importante no processo, já que, a maioria das infecções por HPV em mulheres com menos de 30 anos regride espontaneamente, ao passo que acima dessa idade a persistência é mais frequente.

Número de óbitos por câncer de colo do útero. Ceará, 2008 a 2013*   


Sexo 2008 2009 2010 2011 2012* 2013*
Feminino 247 264 240 252 277 223

Fonte: 2008 a 2011 MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM / 2012 e 2013 SESEA/COPROM/NUIAS                      

* Nota: dados parciais, sujeitos a revisão 
 


Assessoria de Imprensa do  IPC/Lacen / CIDH
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