Paula Laboissière
Repórter da Agência Brasil
Brasília - Dos 191 milhões de brasileiros, 21 milhões têm menos de 18 anos, sendo que 38% deles vivem em situação de pobreza. Dados divulgados hoje (25) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) indicam que o grupo corre o risco de se tornar invisível em meio a políticas públicas que focam prioritariamente a infância.
O relatório Situação Mundial da Infância 2011 – Adolescência: Uma Fase de Oportunidades indica que, em consonância com o cenário global, esses jovens vivenciam oportunidades para inserção social e produtivas insuficientes. A faixa etária é considerada a mais vulnerável em relação a riscos como o desemprego e o subemprego, a violência, a degradação ambiental e a redução dos níveis de qualidade de vida.
De acordo com o relatório, as oportunidades são ainda mais escassas quando são levadas em consideração dimensões que vão além da idade, como a renda, a condição pessoal, o local de moradia, o gênero, a raça e a etnia.
Apenas na Amazônia Legal, marcada pela diversidade étnica e social, habitam cerca de 2 milhões de adolescentes com idade entre 15 e 17 anos. Mas a disponibilidade de serviços voltados para essa população, segundo o Unicef, ainda é um desafio a ser superado.
Uma das recomendações listadas no documento é que o apoio dado na fase inicial e intermediária da infância seja estendido aos adolescentes, com investimentos em educação, cuidados de saúde, proteção e participação desses jovens, principalmente os mais pobres e vulneráveis.
Outra ação prevê a coleta de dados e informações capazes de identificar os grupos mais vulneráveis de adolescentes em todas as regiões e as iniquidades que os afetam, garantindo mais investimentos, oportunidades e direitos.
O Unicef pede também que os adolescentes brasileiros sejam ouvidos nos processos de tomada de decisão e que as escolas aproveitem a facilidade de aprendizado do grupo e contribuam para que eles adquiram competências, habilidades e conhecimentos necessários para desenvolver todo o seu potencial.
Edição: Talita Cavalcante
Este Blog foi criado para compartilhar informações pertinentes a Promoção da Saúde, Prevenção, Mobilização Social e o Controle Social. Esperamos colaborar o máximo possível para emponderar os nossos visitantes e ao mesmo tempo receber riquezas de conhecimentos para compartilhar a Rede de informação da Saúde e Educação e demais redes que forem necessárias.
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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Unicef: Brasil tem mais de 21 milhões de adolescentes, mas políticas focam só infância
Postado por Otaviano e Airton Fanca
Promoçã á Saúde em Ação
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2/25/2011 04:46:00 PM
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Em Brasília, Arruda Bastos preside a 1ª reunião do Conass de 2011
Qua, 23 de Fevereiro de 2011 18:42
O CONASS recebeu hoje (23), em Brasília, os novos secretários estaduais de saúde em sua 1ª Assembleia, presidida pelo secretário de saúde do Ceará e vice-presidente do CONASS na região Nordeste, Arruda Bastos. Ao todo, 21 novos gestores assumiram a pasta da Saúde.
Secretários estaduais de saúde reunidos durante a 1ª Assembleia do CONASS
Bastos saudou os secretários e falou sobre a importância do CONASS na atuação junto ao ministério da Saúde e ao Congresso Nacional, na luta pela consolidação do SUS. “É extremamente importante que participemos dessas assembleias mensais, pois o CONASS tem uma atuação fundamental nas discussões em todos os níveis no que concerne à saúde pública e também nos momentos de crises do SUS”.
O vice presidente também falou sobre a forte articulação do Conselho com a Frente Parlamentar de Saúde (FPS). “Este ano teremos forte atuação na FPS, pois vários parlamentares que a compõem já fizeram parte do CONASS quando foram secretários de saúde. Eles já vivenciaram o SUS no dia-a-dia e realmente conhecem as necessidades do sistema”, ressaltou.
Arruda Bastos presidiu a reunião que saudou os novos secretários
Ausente na reunião, por motivos pessoais, a presidente do CONASS, Beatriz Dobashi, teve o seu discurso lido pelo secretário executivo do Conselho, Jurandi Frutuoso.
Em sua fala, Dobashi deseja sucesso aos novos secretários na “árdua tarefa de transfomar o sonho do SUS em realidade” e faz uma reflexão sobre o desafio de tornar realidade essa conquista do povo brasileiro que é o Sistema Único de Saúde.Segundo ela “é impossível deixar de reconhecer os avanços alcançados, no entanto ainda há importantes desafios a superar, como a universalidade do acesso, a integralidade da atenção, a superação do subfinanciamento do setor, os problemas relacionaos à gestão e à inadequação do modelo vigente de atenção”. (ACESSE AQUI, O DISCURSO NA ÍNTEGRA). Na reunião os secretários receberam a Agenda do Gestor Estadual – confeccionada com um conjunto de textos sobre as ações do CONASS para o fortalecimento da gestão estadual, as relações internacionais e as prioridades do Conselho para a gestão 2010/2011.
A segunda parte da reunião contará com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha que irá apresentar a sua equipe aos secretários.
Tatiana Rosa - Ascom/CONASS
O CONASS recebeu hoje (23), em Brasília, os novos secretários estaduais de saúde em sua 1ª Assembleia, presidida pelo secretário de saúde do Ceará e vice-presidente do CONASS na região Nordeste, Arruda Bastos. Ao todo, 21 novos gestores assumiram a pasta da Saúde.
Secretários estaduais de saúde reunidos durante a 1ª Assembleia do CONASS
Bastos saudou os secretários e falou sobre a importância do CONASS na atuação junto ao ministério da Saúde e ao Congresso Nacional, na luta pela consolidação do SUS. “É extremamente importante que participemos dessas assembleias mensais, pois o CONASS tem uma atuação fundamental nas discussões em todos os níveis no que concerne à saúde pública e também nos momentos de crises do SUS”.
O vice presidente também falou sobre a forte articulação do Conselho com a Frente Parlamentar de Saúde (FPS). “Este ano teremos forte atuação na FPS, pois vários parlamentares que a compõem já fizeram parte do CONASS quando foram secretários de saúde. Eles já vivenciaram o SUS no dia-a-dia e realmente conhecem as necessidades do sistema”, ressaltou.
Arruda Bastos presidiu a reunião que saudou os novos secretários
Ausente na reunião, por motivos pessoais, a presidente do CONASS, Beatriz Dobashi, teve o seu discurso lido pelo secretário executivo do Conselho, Jurandi Frutuoso.
Em sua fala, Dobashi deseja sucesso aos novos secretários na “árdua tarefa de transfomar o sonho do SUS em realidade” e faz uma reflexão sobre o desafio de tornar realidade essa conquista do povo brasileiro que é o Sistema Único de Saúde.Segundo ela “é impossível deixar de reconhecer os avanços alcançados, no entanto ainda há importantes desafios a superar, como a universalidade do acesso, a integralidade da atenção, a superação do subfinanciamento do setor, os problemas relacionaos à gestão e à inadequação do modelo vigente de atenção”. (ACESSE AQUI, O DISCURSO NA ÍNTEGRA). Na reunião os secretários receberam a Agenda do Gestor Estadual – confeccionada com um conjunto de textos sobre as ações do CONASS para o fortalecimento da gestão estadual, as relações internacionais e as prioridades do Conselho para a gestão 2010/2011.
A segunda parte da reunião contará com a presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha que irá apresentar a sua equipe aos secretários.
Tatiana Rosa - Ascom/CONASS
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Ministro da saúde reúne dia 26 prefeitos para reforçar combate à dengue
Qua, 23 de Fevereiro de 2011 11:44
O ministro da saúde, Alexandre Padilha, estará em Fortaleza neste sábado, 26 de fevereiro, às 10 horas, com o governador do Estado, o secretário da saúde, Arruda Bastos, prefeitos e secretários de saúde dos municípios para conhecer as ações de combate à dengue no Ceará e reforçar a mobilização. A reunião será no auditório da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE), na Avenida Antônio Justa, 3161, Meireles.
O ministro está percorrendo os 16 Estados com alto risco de epidemia este ano. Entre eles, o Ceará. A mobilização nos Estados inclui o conhecimento do sistemas de prevenção, de controle dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, e ainda o serviço de assistência aos pacientes. Segundo o Ministério da Saúde, a caravana do ministro serve para alertar cada vez mais a população sobre a importância da adoção de medidas para evitar a multiplicação do mosquito. Para o secretário Arruda Bastos, “a vinda do ministro desperta mais a população para o perigo da dengue e faz com que os prefeitos avancem em ações permanentes e efetivas no controle da doença”.
Desde o final do ano passado, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou as ações de mobilização e de controle da dengue. A primeira grande mobilização foi a “Caravana da dengue”, tendo à frente o secretário Arruda Bastos. Em dezembro, ele e uma equipe de técnicos da Sesa realizaram em Juazeiro do Norte e em Sobral encontros com os gestores municipais das duas macrorregiões para fazer um alerta sobre os riscos de epidemia e chamar a atenção para a necessidade imediata de promover a limpeza das cidades e de regularidade dos trabalhos dos agentes de endemias nas visitas domiciliares. Tudo para reduzir a infestação do mosquito e, consequentemente, a quantidade de casos da doença.
Ainda como ação de mobilização, a Sesa vem realizando reuniões periódicas com os integrantes do Comitê Estadual de Mobilização contra a Dengue. O número de instituições participantes foi ampliado de 20 para 22, com a participação da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e da Defensoria Pública do Estado. A FIEC até já organizou para o período de 28 deste mês a 4 de março a campanha Indústria sem dengue, que vai mobilizar 150 mil trabalhadores das indústrias cearenses (ver matéria “Campanha ‘Indústria sem dengue’ será lançada dia 28”). Ainda nas ações de mobilização, a Sesa utilizou a força do esporte. Foi ao estádio Castelão durante dois jogos com a distribuição de folderes informativos, faixas nas arquibancadas e no placar dicas de como prevenir a dengue.
Com a finalidade de alertar os profissionais para o diagnóstico mais rápido da dengue, principalmente em crianças, a Sesa lançou na última sexta-feira, 18, e enviou para os profissionais de saúde de todo o Estado uma nota técnica. Na nota, são destacados os sintomas da doença e a importância da hidratação. Na assistência aos pacientes, a quantidade de leitos foi ampliada. O Hospital Infantil Albert Sabin, da rede estadual, 23 leitos foram disponibilizados. O Hospital São José, também da rede Sesa, reforça a estrutura de atendimento com mais 18 leitos. O Hospital da Polícia Militar, que deve ser integrado à rede Sesa, disponibiliza 45 leitos.
Após a reunião com prefeitos e secretários municipais de saúde, o ministro Alexandre Padilha acompanhará o secretário Arruda Bastos em visita às instalações da UPA 24 horas da Praia do Futuro. A UPA 24 horas da Regional II, que já está pronta para ser inaugurada, tem 1.300 m2 de área e recebeu investimentos de R$3.542.500,00 em obras e R$ 800.000,00 em equipamentos, em recursos do Governo do Estado e do Ministério da Saúde.
Classificada como de porte 3, a nova unidade terá capacidade de realizar até 450 atendimentos diários, cobrindo uma população de 300 mil habitantes, contando com seis médicos e até 20 leitos. A UPA 24 horas oferece serviço de Raio X, laboratório para exames, aparelho de eletrocardiograma e atendimento pediátrico. A população poderá resolver problemas como pressão alta, febre, cortes, queimaduras, alguns traumas e receber o primeiro atendimento para infarto ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outras enfermidades. Quando o paciente chega à UPA, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico. Analisam se é necessário encaminhar o paciente a um hospital ou mantê-lo em observação por até 24 horas.
No Ceará serão 32 UPAs 24 horas. Em 2010 foram assinadas 14 ordens de serviço para o início das obras. Hoje, além da UPA 24 horas da Regional II, já estão prontas para receber equipamentos as UPAs da Regional V, de porte 3, e da Regional VI, de porte 2, em Fortaleza, e a UPA de Maranguape, também de porte 2. As unidades de Crateús e Pentecoste, ambas de porte 1, estão com 90% das obras concluídas. Em Fortaleza, a UPA da Regional III, de porte 2, também está em obras.
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2/24/2011 03:45:00 PM
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Secretário anuncia quadro de coordenadores da Sesa
Qua, 23 de Fevereiro de 2011 16:51
O secretário Arruda Bastos anunciou a composição do quadro de coordenadores e assessores da Secretaria da Saúde do Estado, que após a publicação da nomeação no Diário Oficial do Estado, passam a integrar o Comitê Executivo da Sesa, junto com o secretário titular, o secretário adjunto, Haroldo Pontes, a secretária executiva, Rosa Moraes, a superintendente da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/CE), Ivana Barreto, todos já empossados, e o secretário executivo do Conselho Estadual de Saúde (Cesau), Alci Pinheiro.
O Comitê Executivo da Sesa é um "fórum de discussões com a função de fornecer soluções estratégicas para o avanço da missão da Secretaria da Saúde,. A missão é: assegurar a formulação e gestão das políticas públicas em saúde e a prestação da assistência à saúde individual e coletiva, contribuindo assim para a melhoria da qualidade de vida dos cearenses".
- Maria de Fátima Nepomuceno Nogueira – Assessoria Jurídica (Asjur)
- Selma Oliveira – Assessoria de Comunicação e Informação (Ascom)
- João Washington de Menezes – Assessoria de Planejamento e Gestão (Asplag)
- Ana Paula Girão Lessa – Ouvidoria
- Ana Angélica de Morais Santos Aquino – Coordenadoria Administrativo-Financeira (Coafi)
- Vera Maria Câmara Coelho – Coordenadoria de Políticas e Atenção à Saúde (Copas)
- Lilian Alves Amorim Beltrão – Coordenadoria de Regulação, Controle, Avaliação e Auditoria (Corac)
- Marco Aurélio Schramm Ribeiro – Coordenadoria de Assistência Farmacêutica (Coasf)
- José Policarpo de Araújo Barbosa – Coordenadoria das Células Regionais de Saúde (Cores)
- Francisca Lúcia Nunes de Arruda – Coordenadoria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde (CGTES)
- Manoel Dias da Fonsêca Neto – Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde (Coprom)
- Mariano Araújo Freitas – Chefia de Gabinete do Secretário
- Eugênio José Cirino Bessa – Coordenação de Desenvolvimento Institucional (Adins)
- Noélia Pinheiro – Assessoria de Desenvolvimento Institucional (Adins)
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2/24/2011 03:40:00 PM
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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Faltam médicos e agendamento de consultas é demorado.
Pesquisa do Ipea aponta principais queixas do brasileiro contra o SUS. Programa saúde da família é bem avaliado em 80,7% dos casos
Priscilla Borges, iG Brasília
09/02/2011 10:30
Foto: Fellipe Bryan Samp
Apesar das críticas, o SUS ganha aprovação do País com o Programa Saúde da Família (PSF). Ele é bem avaliado por 80,7% da população e considerado ruim ou muito ruim por apenas 5,4% dos entrevistados. Entre as sugestões de melhorias apontadas pelas pessoas ouvidas na pesquisa estão uma lista maior de medicamentos gratuitos e menos falhas de abastecimento destes.
Pontos críticos
Os entrevistados sugeriram que poderia haver mais médicos nos atendimentos em centros e postos de saúde. Também ajudaria se houvesse reforço nos serviços de urgência e emergência, além das consultas com especialista
Com o reforço no número de médicos, o segundo alvo de reclamações, a demora no atendimento, provavelmente apresentaria melhorias. Hoje, os centros e postos de saúde deveriam diminuir o tempo entre marcação e realização da consulta para 15,5% dos entrevistados. A sugestão é ainda mais prevalente (34%) quando se trata da consulta com especialistas.
Maria da Conceição Alves Ribeiro, 35 anos, tenta fazer uma cirurgia para retirada de um nódulo na tireóide há mais de três anos. Mas não consegue marcar exames e consultas básicas para a cirurgia. Nesta quarta-feira, ela pegou o primeiro ônibus em Águas Lindas, cidade no entorno de Brasília, às 5h. Antes das 6h, já estava no Hospital de Base de Brasília, o maior público da cidade. Mas não conseguiu pegar uma das 30 fichas distribuídas para a marcação de consultas.
A atendente se sente frustrada e preocupada. “Faltam médicos, faltam atendentes. A demanda é muito grande e não existem profissionais suficientes. Tudo o que a gente vai marcar é muito difícil, demora até quatro meses para conseguir uma consulta”, lamenta. Ela conta que tem dificuldades até para levar o filho ao pediatra, em processos de rotina. “Em Águas Lindas, então, não tem nada”, diz.
A pesquisa investigou também por que alguns entrevistados têm ou já tiveram plano de saúde. Foi constatado que a maioria deles recorreu à saúde suplementar pela rapidez no atendimento para consultas e exames (40%) e boa parte (29,2%) aproveitou o fato do empregador fornecer o benefício gratuitamente. A liberdade de escolha do médico (16,9%) também foi citada como uma razão para adquirir um plano de saúde.
Mas o segmento apresenta problemas significativos. O principal é o preço da mensalidade, apontado por 39,8% dos entrevistados. Além disso, as restrições para cobertura de doenças e procedimentos também incomoda 35,7% da população.
Processo complicado
O estudo aponta centros e postos de saúde como os primeiros locais em que a população busca atendimento. Depois de esperar pela consulta, o encaminhamento ao especialista aparece como outro ponto de desgaste.
“Em geral, (os entrevistados) não saem dali com a consulta marcada, mas com um encaminhamento para realizar essa marcação. Novamente, outra espera. Uma resposta possível: faltam médicos”, informa o material da pesquisa
As dificuldades para atendimento no SUS nos grandes centros se multiplicam nas cidades menores. Na Cidade Ocidental, localizada em Goiás, no entorno da capital federal, Alberto Fernando Marques dos Santos, 30 anos, não consegue fazer consultas de rotina, exames ou ser atendido em caso de emergência. “Tem hospital e posto de saúde. Mas não tem médico para atender. As filas são enormes”, diz.
Por isso, sempre que precisa, se locomove 48 quilômetros até Brasília para tentar atendimento. O que não evita, porém, a frustração. “Tem de ter paciência. Na sexta, trouxe minha avó para fazer um raio-x. Não conseguimos. Chegamos hoje às 6h30. Até as 9h, ela ainda esperava”, conta. Alberto define a situação como descaso. “Pagamos impostos, mas não temos acesso a serviços básicos”, protesta.
Saúde da família
As avaliações mais positivas do SUS aparecem nos atendimentos realizados pelo programa saúde da família (PSF). Se consideradas apenas as famílias visitadas pelo PSF, o índice de aprovação chega a 80,7%. Apenas 5,7% dos entrevistados consideram o atendimento ruim ou muito ruim. Alberto, por exemplo, não consegue avaliar o serviço. “Nunca foi atendido pelo programa”, lamenta.
Em segundo lugar aparece a distribuição de medicamentos gratuitos, considerada muito boa ou boa por 69,6% da população. O serviço é reprovado por 11% dos entrevistados. Em seguida aparece o atendimento com médicos especializados, bem-visto por 60,6% do País.
Foto: Fellipe Bryan Sampaio
Movimentação no Hospital de Base de Brasília na manhã desta quarta-feira
O mais alto índice negativo marca os atendimentos de urgência e emergência, com 31,4% de avaliações ruins ou muito ruins.
A avaliação dos serviços do SUS é muito semelhante em todo o País, exceto pela região Norte, onde os percentuais aparecem de cinco a dez pontos mais baixos. Isso vale inclusive para os atendimentos do PSF, que são bem-vistos por 71,2% dos entrevistados no Norte. Nela, o menor índice de aprovação aparece nos atendimentos de urgência e emergência, com 38,1%, enquanto o índice chega a 48,4% no Sudeste.
Na avaliação geral do estudo, a percepção do SUS é mais positiva entre aqueles que utilizaram os serviços nos últimos 12 meses. Neste grupo, o atendimento do SUS é bom ou muito bom para 30,4% e ruim ou muito ruim para 27,6%. Entre aqueles que não utilizaram o SUS no último ano, apenas 19,2% consideram os serviços bons ou muito bons, e 34,3% consideram ruins ou muito ruins.
Postado por Moisés Arruda - Noticias com Responsabilidade às 07:29:00 0 comentários A falta de médicos e a demora no atendimento são os problemas do SUS (Sistema Único de Saúde) que mais incomodam o brasileiro. Os dados acabam de ser divulgados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com base em 2.773 entrevistas feitas em domicílios particulares entre os dias 3 e 19 de novembro do ano passado para avaliar a percepção dos brasileiros sobre o serviço.
Priscilla Borges, iG Brasília
09/02/2011 10:30
Foto: Fellipe Bryan Samp
Apesar das críticas, o SUS ganha aprovação do País com o Programa Saúde da Família (PSF). Ele é bem avaliado por 80,7% da população e considerado ruim ou muito ruim por apenas 5,4% dos entrevistados. Entre as sugestões de melhorias apontadas pelas pessoas ouvidas na pesquisa estão uma lista maior de medicamentos gratuitos e menos falhas de abastecimento destes.
Pontos críticos
Os entrevistados sugeriram que poderia haver mais médicos nos atendimentos em centros e postos de saúde. Também ajudaria se houvesse reforço nos serviços de urgência e emergência, além das consultas com especialista
Com o reforço no número de médicos, o segundo alvo de reclamações, a demora no atendimento, provavelmente apresentaria melhorias. Hoje, os centros e postos de saúde deveriam diminuir o tempo entre marcação e realização da consulta para 15,5% dos entrevistados. A sugestão é ainda mais prevalente (34%) quando se trata da consulta com especialistas.
Maria da Conceição Alves Ribeiro, 35 anos, tenta fazer uma cirurgia para retirada de um nódulo na tireóide há mais de três anos. Mas não consegue marcar exames e consultas básicas para a cirurgia. Nesta quarta-feira, ela pegou o primeiro ônibus em Águas Lindas, cidade no entorno de Brasília, às 5h. Antes das 6h, já estava no Hospital de Base de Brasília, o maior público da cidade. Mas não conseguiu pegar uma das 30 fichas distribuídas para a marcação de consultas.
A atendente se sente frustrada e preocupada. “Faltam médicos, faltam atendentes. A demanda é muito grande e não existem profissionais suficientes. Tudo o que a gente vai marcar é muito difícil, demora até quatro meses para conseguir uma consulta”, lamenta. Ela conta que tem dificuldades até para levar o filho ao pediatra, em processos de rotina. “Em Águas Lindas, então, não tem nada”, diz.
A pesquisa investigou também por que alguns entrevistados têm ou já tiveram plano de saúde. Foi constatado que a maioria deles recorreu à saúde suplementar pela rapidez no atendimento para consultas e exames (40%) e boa parte (29,2%) aproveitou o fato do empregador fornecer o benefício gratuitamente. A liberdade de escolha do médico (16,9%) também foi citada como uma razão para adquirir um plano de saúde.
Mas o segmento apresenta problemas significativos. O principal é o preço da mensalidade, apontado por 39,8% dos entrevistados. Além disso, as restrições para cobertura de doenças e procedimentos também incomoda 35,7% da população.
Processo complicado
O estudo aponta centros e postos de saúde como os primeiros locais em que a população busca atendimento. Depois de esperar pela consulta, o encaminhamento ao especialista aparece como outro ponto de desgaste.
“Em geral, (os entrevistados) não saem dali com a consulta marcada, mas com um encaminhamento para realizar essa marcação. Novamente, outra espera. Uma resposta possível: faltam médicos”, informa o material da pesquisa
As dificuldades para atendimento no SUS nos grandes centros se multiplicam nas cidades menores. Na Cidade Ocidental, localizada em Goiás, no entorno da capital federal, Alberto Fernando Marques dos Santos, 30 anos, não consegue fazer consultas de rotina, exames ou ser atendido em caso de emergência. “Tem hospital e posto de saúde. Mas não tem médico para atender. As filas são enormes”, diz.
Por isso, sempre que precisa, se locomove 48 quilômetros até Brasília para tentar atendimento. O que não evita, porém, a frustração. “Tem de ter paciência. Na sexta, trouxe minha avó para fazer um raio-x. Não conseguimos. Chegamos hoje às 6h30. Até as 9h, ela ainda esperava”, conta. Alberto define a situação como descaso. “Pagamos impostos, mas não temos acesso a serviços básicos”, protesta.
Saúde da família
As avaliações mais positivas do SUS aparecem nos atendimentos realizados pelo programa saúde da família (PSF). Se consideradas apenas as famílias visitadas pelo PSF, o índice de aprovação chega a 80,7%. Apenas 5,7% dos entrevistados consideram o atendimento ruim ou muito ruim. Alberto, por exemplo, não consegue avaliar o serviço. “Nunca foi atendido pelo programa”, lamenta.
Em segundo lugar aparece a distribuição de medicamentos gratuitos, considerada muito boa ou boa por 69,6% da população. O serviço é reprovado por 11% dos entrevistados. Em seguida aparece o atendimento com médicos especializados, bem-visto por 60,6% do País.
Foto: Fellipe Bryan Sampaio
Movimentação no Hospital de Base de Brasília na manhã desta quarta-feira
O mais alto índice negativo marca os atendimentos de urgência e emergência, com 31,4% de avaliações ruins ou muito ruins.
A avaliação dos serviços do SUS é muito semelhante em todo o País, exceto pela região Norte, onde os percentuais aparecem de cinco a dez pontos mais baixos. Isso vale inclusive para os atendimentos do PSF, que são bem-vistos por 71,2% dos entrevistados no Norte. Nela, o menor índice de aprovação aparece nos atendimentos de urgência e emergência, com 38,1%, enquanto o índice chega a 48,4% no Sudeste.
Na avaliação geral do estudo, a percepção do SUS é mais positiva entre aqueles que utilizaram os serviços nos últimos 12 meses. Neste grupo, o atendimento do SUS é bom ou muito bom para 30,4% e ruim ou muito ruim para 27,6%. Entre aqueles que não utilizaram o SUS no último ano, apenas 19,2% consideram os serviços bons ou muito bons, e 34,3% consideram ruins ou muito ruins.
Postado por Moisés Arruda - Noticias com Responsabilidade às 07:29:00 0 comentários A falta de médicos e a demora no atendimento são os problemas do SUS (Sistema Único de Saúde) que mais incomodam o brasileiro. Os dados acabam de ser divulgados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), com base em 2.773 entrevistas feitas em domicílios particulares entre os dias 3 e 19 de novembro do ano passado para avaliar a percepção dos brasileiros sobre o serviço.
Postado por Otaviano e Airton Fanca
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2/11/2011 08:09:00 AM
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Bexiga cheia acorda 1 em cada 5 homens durante a noite.
Condição conhecida como noctúria pode ser causada por diversos fatores. Saiba mais sobre ela
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Foto: Thinkstock Photos
Bexiga cheia faz homem acordar à noite
Um em cada cinco homens americanos precisa se levantar pelo menos duas vezes por noite para esvaziar a bexiga – o que, para alguns, pode ser um sinal de algum problema oculto ou mesmo contribuir para o enfraquecimento da saúde.
As idas frequentes ao banheiro durante a noite têm o nome de noctúria, sintoma que pode indicar um problema de saúde, – que pode ser desde uma infecção urinária e diabetes até falência cardíaca crônica. No caso dos homens, o aumento benigno da próstata pode também ser a causa do problema.
Leia: Os três inimigos do homem
Para algumas pessoas, as constantes interrupções do sono podem causar problemas – contribuindo para sintomas de depressão ou mesmo quedas, principalmente em idosos.
Por outro lado, levantar-se durante a noite para urinar pode também ser normal. Se você toma muito líquido antes de ir para a cama, por exemplo, não vai ser nenhuma surpresa se sua bexiga der sinal durante o sono.
A noctúria também se torna mais comum com a idade. Parte disso está relacionada ao aumento dos problemas de saúde com o passar dos anos. Mas, a condição pode também estar relacionada à diminuição da capacidade da bexiga que ocorre com a idade, explica Alayne Markland, principal pesquisadora do estudo publicado na revista especializada Journal of Urology.
Com base em uma pesquisa de saúde encomendada pelo governo americano com uma amostra representativa nacional de americanos adultos, as descobertas da equipe de pesquisa dão uma visão mais clara de como a noctúria é um problema comum entre os homens.
Os pesquisadores constataram que, dentre 5.300 homens americanos com mais de 20 anos de idade, 21% relataram que no mês haviam se levantado pelo menos duas vezes por noite para urinar. No estudo, a noctúria foi mais comum em homens de raça negra (30%) do que de outras etnias (20%).
Não foi uma surpresa a constatação de o problema aumentou com a idade: apenas 8% dos homens entre os 20 e os 34 anos afirmaram ter o problema, comparados aos 56% acima dos 75 anos.
A maior incidência entre os americanos de origem africana é uma das descobertas mais interessantes do estudo, disse Markland, do Birmingham VA Medical Center e da Universidade do Alabama. O risco extra não foi explicado por índices mais altos de problemas de saúde dentre os homens negros, tampouco por disparidades raciais em educação e renda. Markland diz que estudos futuros devem tentar descobrir as razões da maior incidência de noctúria entre os americanos de raça negra.
Outros fatores ligados ao risco maior de noctúria são o aumento do volume da próstata, histórico de câncer de próstata, pressão arterial alta e depressão. Ainda não está claro se todos esses problemas são a causa ou o resultado da noctúria.
Markland explica, por exemplo, que o sono irregular causado pela noctúria pode contribuir para os sintomas de depressão. Por outro lado, homens que sofrem de depressão podem ter problemas de sono e serem mais propensos a levantar-se à noite para ir ao banheiro; neste caso, a vontade de ir ao banheiro pode não ser causada pela bexiga cheia.
A notctúria também pode ser um efeito colateral de alguns medicamentos, como os diuréticos usados no tratamento de pressão alta. Este estudo não incluiu informações sobre o uso de medicamentos por parte dos participantes.
Na opinião de Markland, a conclusão para os homens é que o desconforto causado pela noctúria deve ser informado ao médico. “Acho que qualquer pessoa que tenha interrupções do sono duas ou mais vezes por noite deve consultar o médico”, disse ela.
Se a culpa disso é um problema de saúde oculto, como o diabetes, então é importante tratar desta questão. Neste caso, Markland diz que mudanças de estilo de vida pode ser a solução.
“Evitar cafeína e muito liquido à noite pode ajudar”, ela observou, assim como outras táticas de estilo de vida, como ajustar os hábitos de sono.
Um estudo recente, realizado com adultos acima dos 56 anos de idade que sofriam de noctúria, constatou que mudanças no estilo de vida – como a restrição de líquidos, a limitação do tempo excessivo na cama, a prática diária de exercícios e a proteção contra o frio durante o sono – ajudaram mais da metade dos pacientes a reduzir significantemente o número de idas ao banheiro durante a noite.
Existem também medicamentos específicos para tratar a noctúria e a hiperatividade da bexiga. Dentre eles está uma versão sintética de um hormônio que evita a necessidade de urinar durante o sono, uma droga que bloqueia a habilidade de contração dos músculos da bexiga, e antidepressivos que dificultam o ato de urinar ao aumentar a tensão na bexiga.
* Por Amy Norton
fonte - Postado por Moisés Arruda - Noticias com Responsabilidade às 07:23:00 0 comentários
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2/11/2011 08:03:00 AM
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