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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Ceará já tem novo recorde de transplantes


O Ceará iniciou a semana da virada do ano com o estabelecimento de novo recorde de transplantes. A Central de Transplantes da Secretaria da Saúde do Estado registrava no fim da tarde de segunda-feira, 29 de dezembro, o total de 1.381 transplantes realizados em 2014, dezesseis a mais que o recorde anterior de 1.365 transplantes de 2013. No início de dezembro já haviam sido batidos os recordes de transplantes de pulmão e medula óssea e o último levantamento parcial indica a possibilidade de serem superados os recordes de 285 transplantes de rim, registrado em 2012, e os 194 de fígado, realizados no ano passado. Até agora foram realizados este ano 282 transplantes de rim, cinco de rim/pâncreas, 21 de coração, 193 de fígado, 11 de pulmão, 58 de medula óssea autólogos e quatro alogênicos, oito de valva cardíaca, 773 de córnea e 26 de esclera.


Em oito anos, este é o sétimo recorde de transplantes registrado no Ceará, com incremento de 111% dos procedimentos no período. Foram 654 transplantes em 2007, 743 em 2008, 760 em 2009, 872 em 2010, 1.297 em 2011, 1.269 em 2012 e 1.365 no ano passado. Em 2013 o Estado havia registrado também novos recordes de transplantes de fígado, pulmão e medula óssea. De lá para cá os transplantes de pulmão aumentaram de oito para 11 e, os de medula óssea, passaram de 56 para 62, quatro deles alogênicos, aquele em que o tecido transplantado provém de um outro indivíduo – o doador –, aparentado ou não. Este procedimento foi iniciado este ano.

Para registrar os recordes sucessivos, o Ceará tem se mantido entre os três estados com maior número de doadores efetivos de órgãos e tecidos para transplante. De acordo com o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) relativo aos três primeiros trimestres de 2014, o Ceará figura na terceira colocação do país, com 26,7 doadores efetivos por milhão da população (pmp), depois de Santa Catarina e Distrito Federal, ambos com 31,6 pmp. Em número de doadores cujos órgãos foram transplantados, o Ceará avança uma posição, figurando com 26,0 pmp, atrás apenas de Santa Catarina, com 30,5 pmp.

Até setembro deste ano, o Ceará aparecia no RBT, publicação da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), como o maior transplantador de fígado do país, com 24 transplantes pmp, à frente do Distrito Federal (20,8 pmp) e Santa Catarina (18,1). Em transplantes de pulmão, o Ceará é o segundo do Brasil, com 1,3 transplantes pmp, atrás do Rio Grande do SUL, com 1,4 pmp.

Assessoria de Comunicação da Sesa

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Sobral sediou o II, III e IV Seminário do Controle Social /2014

A 11ª Cres realizou no dia 05 de dezembro de 2014, na cidade de Sobral o II, III e IV Seminário do Controle Social. O Seminário teve a participação dos municípios da Área 1- representados pelos conselheiros de saúde de Santana do Acaraú. Área 2 – Conselheiros de Frecheirinha e Pacujá. Área 3 – Conselheiros de Hidrolândia e Santa Quitéria e Área 4 – com conselheiros de Forquilha, Cariré e Sobral. Um total de 40 participantes entre conselheiros e convidados. A primeira palestra foi proferida pelo Sr. Expedito Vidal conselheiro de saúde de Sobral com o tema a Estrutura e Funcionamento dos Conselhos Municipais de Saúde. A segunda com a farmacêutica da 11ª Cres Sra. Tereza Doralucia Rodrigues Ponte.  As discussões foram orientadas pela coordenadora geral do Fórum regional de conselheiros de saúde de Sobral - Antonia Márcia da Silva Mesquita. O objetivo do Seminário foi disseminar o conhecimento entre os conselheiros para uma maior participação no Controle Social. 

Artigos sobre dengue, filariose linfática e leptospirose são destaque em revista

Maíra Menezes / Ascom IOC

Além de um editorial sobre o vírus ebola, a edição de dezembro da revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz traz entre os destaques pesquisas sobre dengue, filariose linfática e leptospirose. Analisando mais de 500 fêmeas de Aedes aegypti coletadas durante uma epidemia de dengue no Rio de janeiro, cientistas dos Estados Unidos e da Fiocruz revelam que os mosquitos de tamanho maior são os vetores mais perigosos da doença. Um estudo do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (Fiocruz-Pernambuco) e da Universidade Federal de Pernambuco aponta que técnicas de PCR (Polimerase Chain Reaction) são capazes de detectar o DNA da filária Wuchereria bancrofti em amostras de urina de pacientes, o que pode facilitar o diagnóstico da filariose linfática e contribuir para alcançar a meta de eliminação da doença até 2020.

Já um artigo de cientistas de Espanha, Suécia e Chile mostra que a presença de bactérias causadoras da leptospirose em uma região pode ser avaliada a partir do estudo da infecção em lobos, indicando que animais considerados grandes predadores podem ser usados como sentinelas para identificar a presença de patógenos. No editorial da publicação, os pesquisadores José Rodrigues Coura e Hooman Momen discutem a epidemia de ebola na África ocidental e os riscos de introdução do vírus no Brasil. Os editores da revista detalham as medidas adotadas até o momento pelo governo brasileiro e recomendam que todas as unidades da federação sejam preparadas para diagnosticar e tratar casos da doença. A edição de dezembro das Memórias do Instituto Oswaldo Cruz pode ser acessada gratuitamente online, clicando aqui.

Vírus ebola: situação na África e recomendações para o Brasil
Um editorial elaborado pelos editores da revista, José Rodrigues Coura e Hooman Momen, discute as características da atual epidemia de ebola na África ocidental e apresenta recomendações considerando os riscos de introdução do patógeno no Brasil. Os cientistas afirmam que os países mais afetados desde o início do surto são Guiné, Libéria e Serra Leoa, mas já foram registrados casos de transmissão da doença em outras cinco nações: Nigéria, Senegal e Mali, na África, e Estados Unidos e Espanha, fora do continente africano. Segundo eles, o risco de introdução do vírus no Brasil foi estimado em 5% por um estudo da Northeastern University, dos EUA, e ainda que este número seja baixo, o país precisa estar preparado. Considerando o tamanho do Brasil e o fato de que não é possível prever onde ou quando surgirá o primeiro caso de ebola no território nacional, os autores argumentam que a centralização dos testes de diagnóstico em um único laboratório e do tratamento dos doentes em apenas um hospital – conforme implementado pelo Ministério da Saúde – pode ser de difícil execução. Assim, eles sugerem que todas as unidades da federação tenham centros preparados para lidar com o patógeno e apresentam uma lista de medidas que podem ser adotadas para implementar esta recomendação.

Mosquitos Aedes aegypti maiores são mais aptos a transmitir a dengue
O perfil das fêmeas do mosquito Aedes aegypti com maior capacidade para transmitir a dengue foi apontado por um estudo de pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz) e das universidades Estadual de Illinois e da Flórida, nos Estados Unidos. A pesquisa começou a partir de características observadas em laboratório, que originaram duas hipóteses. De um lado, fêmeas que se desenvolvem em criadouros com muitas larvas sofrem impactos da competição por alimento e possuem um tamanho menor quando adultas. De outro, aquelas que crescem em criadouros com menos competição se tornam insetos adultos maiores e possuem uma vida mais longa, tendo mais tempo para ser infectadas pelo patógeno e para transmiti-lo para as pessoas. Para verificar qual dos fatores era mais importante na natureza, os pesquisadores analisaram 543 fêmeas de A. aegypti coletadas no Rio de Janeiro durante a epidemia de dengue de 2008. O estudo revelou que a frequência de infecção aumentava conforme o tamanho dos insetos. De acordo com os autores, os resultados contribuem para identificar as condições ecológicas que podem produzir os mosquitos mais perigosos, o que pode influenciar nas estratégias de controle.

Em busca de novos métodos para diagnóstico da filariose linfática
Estabelecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Programa Global de Eliminação da Filariose Linfática pretende alcançar o fim dos casos da doença até 2020, e a melhoria dos métodos para diagnóstico da doença é um avanço fundamental para atingir este objetivo. Considerando esta necessidade, pesquisadores do Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães (Fiocruz Pernambuco) e da Universidade Federal de Pernambuco apontam que a detecção do DNA da filária Wuchereria bancrofti, causadora da enfermidade, pode ser uma boa opção para identificar a infecção. De acordo com os cientistas, os principais métodos de diagnóstico usados atualmente dependem da coleta de sangue ou da realização de procedimentos à noite, o que pode ser difícil em locais com poucos recursos, onde a doença é mais frequente. A pesquisa mostra que métodos baseados na técnica PCR (Polimerase Chain Reaction) são capazes de detectar o DNA da W. bancrofti em amostras da urina dos pacientes, com alta sensibilidade e especificidade. Segundo os autores, a padronização deste procedimento pode contribuir para a identificação das áreas que devem ser alvo do Programa de Eliminação da Filariose Linfática e para o monitoramento dos resultados desta iniciativa.

Predadores podem ser sentinelas para a detecção de patógenos no ambiente
Um artigo publicado por cientistas da Espanha, Suécia e Chile mostra que a pesquisa da infecção em grandes predadores pode ser um bom indicador da presença de bactérias causadoras de doenças em uma região. O estudo analisou 49 lobos encontrados mortos por diferentes causas em duas localidades no nordeste da Espanha entre 2010 e 2013 e investigou a presença de bactérias causadoras da leptospirose. Foi verificado que 20% deles haviam tido contato com estes micro-organismos, incluindo diferentes sorotipos de Leptospira, que são característicos de espécies diversas, como ratos, cães e outros mamíferos. De acordo com os autores, por se alimentar de uma grande variedade de presas, animais como os lobos – considerados predadores máximos – entram em contato com um grande número de patógenos e podem servir como sentinelas para monitorar a presença micro-organismos relevantes para saúde animal e humana.

Agência Fiocruz de Notícias

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

III e IV Reunião do Fórum Regional de Conselheiros de Saúde de Sobral/2014

A III e IV Reunião do Fórum Regional de Conselheiros de Saúde foi realizada no dia 18 de dezembro de 2014, no auditório da Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia em Sobral, com a participação dos conselheiros dos municípios de Cariré, Coreaú, Forquilha, Irauçuba, Massapê, Meruoca, Mucambo, Pacujá, Santa Quitéria e Sobral. A abertura da reunião foi feita pelo secretário executivo do Fórum José Otaviano que deu doas vindas a todos e a todas. A mesa foi formada com Francisco Roger Aguiar Cavalcante - médico veterinário da 11ª Cres; Sra. Francisca das Chagas da Silva Mesquita - Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Sobral; Márcia Mesquita – Articuladora do Fórum; Mayara Carneiro Alves Pereira – psicóloga; Paula Neyriane Araújo – Secretária Executiva do conselho de saúde de Forquilha e Iara Martins Melo representando as acadêmicas de enfermagem. Os palestrantes foram: Francisco Roger médico veterinário que falou sobre a situação Entomológica e Epidemiológica da dengue nos municípios da 11ª CRES e a Atenção Primária como porta de entrada do sistema único de saúde ficou com a enfermeira Jacqueline Sampaio de Vasconcelos Cunha. Os Temas foram bem debatidos com a participação efetiva dos conselheiros de saúde presentes no Fórum. Tivemos o apoio técnico de José Airton Franca Vieira - fotografia e documentação e das acadêmicas de enfermagem Iara Martins Melo e Taciane Correia dos Santos. Ficou decidido pelos conselheiros que a primeira reunião do Fórum de 2015 será também em Sobral na Escola de Formação em Saúde da Família com data a ser definida. A reunião do Fórum é um espaço de democracia e participação social do SUS. 





quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

SAÚDE DO HOMEM | SAIBA COMO PREVENIR-SE DO CÂNCER DE PÊNIS

Hábitos de higiene íntima diários devem ser ensinados desde a infância

Condições básicas de higiene são fundamentais para o cuidado da saúde, seja em homens, mulheres, crianças ou adultos. O uso simples de água e sabão pode evitar diversas doenças, entre elas o câncer de pênis. O tumor é raro e possui maior incidência em homens a partir dos 50 anos, embora possa atingir também os mais jovens.
A doença está associada à má higiene íntima e a homens que não se submeteram à circuncisão, a remoção do prepúcio, pele que reveste a glande – a “cabeça” do pênis. Por isso é importante fazer a limpeza na região, principalmente após as relações sexuais e a masturbação. Os hábitos de higiene íntima diários devem ser ensinados desde a infância.
Um dos fatores de predisposição ao câncer peniano é o estreitamento do prepúcio, que impede a exposição da glande. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, há um crescente corpo de evidências que associam o Papilomavírus Humano (HPV) e o câncer de pênis. A vacina contra o HPV faz parte do calendário nacional e está disponível nas mais de 36 mil salas de vacinação em todo o país para meninas de 11 a 13 anos. Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 09 a 11 anos. Estudos comprovam que os meninos são protegidos indiretamente com a vacinação do grupo feminino (imunidade coletiva), havendo drástica redução na transmissão de verrugas genitais entre homens após a implantação da vacina contra o HPV como estratégia de saúde pública.
No Brasil, o câncer de pênis representa 2% de todos os tipos de tumores que atingem o homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste. Além da higiene diária, é imprescindível o uso de preservativo durante as relações sexuais. O preservativo diminui a chance de contágio de doenças sexualmente transmissíveis, entre elas o vírus HPV.
Outro fator de prevenção é a cirurgia de fimose feita ainda na infância. O procedimento retira a pele do prepúcio, quando é estreita ou pouco elástica e dificulta a limpeza adequada da cabeça do pênis. Também chamada de circuncisão, a operação é simples, rápida e não necessita de internação. Com bons hábitos de higiene, tanto o homem circuncidado quanto o não-circuncidado reduzem as chances de desenvolver câncer de pênis.
Fique atento aos sinais: De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), a manifestação clínica mais comum do câncer de pênis é uma ferida ou úlcera persistente, ou também uma tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do pênis. A presença de um desses sinais, associados a uma secreção branca (esmegma), pode ser uma indicação de câncer no pênis. Nestes casos, é necessário buscar ajuda médica. Além da tumoração no pênis, a presença de gânglios inguinais (ínguas na virilha), pode ser sinal de progressão da doença (metástase). Quando detectado inicialmente, o câncer de pênis possui tratamento e tem maiores chances de ser curado.

Portal Brasil

Ceará tem a segunda maior redução de mortalidade infantil do país


O Ceará foi o segundo estado que mais reduziu a mortalidade infantil no país entre 1980 e 2013, de acordo com a Tábua Completa de Mortalidade para o Brasil – 2013, divulgada na segunda-feira, 1º de dezembro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI), de 111,5 mortes de menores de 1 ano por mil nascidos vivos em 1980, diminuiu para 16,6 no ano passado. Isso significa redução de 94,9 óbitos por mil nascimentos, número menor apenas que o da Paraíba, que em 2013 diminuiu em 98 pontos a TMI de 117,1 registrada em 1980, para 19 por mil nascidos vivos. Com esses números, o Ceará avançou da terceira pior TMI do Nordeste e do país em 1980 para a segunda melhor do Nordeste, depois de Pernambuco (14,9), e 12ª do Brasil.


No ano passado, o IBGE havia divulgado as Tábuas de Mortalidade 1980-2010. Em relação a 2010, o Ceará melhorou e repetiu a segunda maior redução da mortalidade infantil. Naquele ano, o Estado registrou TMI de 19,7 por mil nascidos vivos e redução de 91,8 pontos em relação a 1980. Entre os dois levantamentos (2010-2013), o Ceará diminuiu a TMI em 18,8%, com decréscimo de 3,1 pontos em relação a 2010. Em todo o Brasil, a TMI recuou de 69,1 por mil nascidos vivos em 1980 para 16,7 em 2010 e 15 no ano passado. A redução da taxa no país foi de 54,1 pontos entre 1980 e 2013.
Unidade Básica de Saúde da Família, em Paracuru
A redução da miséria e da desnutrição, o aumento do aleitamento materno, as campanhas de imunização, a expansão do Programa Saúde da Família (PSF), a melhoria do sistema de água e saneamento estão entre os fatores que promoveram a redução da mortalidade infantil no país. No Ceará foi feita a ampliação e qualificação da rede de atenção básica. Com recursos do governo do Estado, no valor total de R$ 26,6 milhões, foram construídas 150 Unidades Básicas de Saúde da Família em 150 municípios, com melhores condições de acolhimento e atendimento às gestantes. O governo também comprou 215 veículos para o Programa Saúde da Família para oferecer aos profissionais melhores condições de trabalho e acesso a todas as gestantes e todas as famílias, mesmo aquelas em locais mais distantes e de difícil acesso.

Como reconhecimento da importância do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde na saúde das gestantes, das crianças e toda a família, desde 1º de maio de 2008 o governo promoveu a estadualização dos ACSs. O Ceará foi o primeiro Estado a incorporar os agentes de saúde na folha de pagamento da Secretaria da Saúde do Estado. Os 8.023 agentes de saúde passaram a receber os salários no primeiro dia de cada mês, no mesmo dia dos servidores da Sesa. Antes da estadualização, a relação de trabalho deles era precária, através de contratos com associações que sofriam ameaças de emprego com as mudanças periódicas das administrações municipais. Estrutura maior, mais transporte e melhores condições salariais e de trabalho contribuem para o aumento da cobertura do PSF, que está em 79,8%, bem mais do que a cobertura de 2006, que era de 62,9%.

Na atenção secundária, o Ceará reforçou a estratégia de hospitais polos. Em 2006 o Ceará tinha 32 hospitais polos filantrópicos ou públicos municipais que recebiam do governo do Estado R$ 34.290.000,00 por mês. Hoje são 36 hospitais polos e o valor do repasse subiu para R$ 130.706.377,32, representando um incremento de 281,2%. Na grande maioria dos 36 hospitais polos há atendimento em obstetrícia para garantir assistência à mulher e ao recém-nascido. Assim, evita óbitos nos primeiros dias de vida dos bebês. Em todas as 19 policlínicas já em funcionamento em diferentes regiões do Estado há consultas com médicos especialistas em obstetrícia. Há consultas com especialistas em pediatria em Camocim, Pacajus, Campos Sales, Itapipoca, Limoeiro o Norte e Russas.
UTI neonatal do Hospital Regional Norte, em Sobral
Na atenção terciária, além de ampliar e modernizar o Hospital Geral de Fortaleza (HGF) e o Hospital Geral Dr. César Cals (HGCC), que atendem a mulher em Fortaleza, o governo do Estado construiu no interior hospitais regionais para atendimento especializado às gestantes de alto risco e aos bebês recém-nascidos. No Hospital Regional Norte, que funciona em Sobral há um ano e meio, há um hospital da mulher dentro dele. No setor há uma emergência exclusiva para obstetrícia, 10 leitos de neonatologia e 12 leitos de mãe Canguru. No Sertão Central, o governo está concluindo até o final deste ano o Hospital Regional do Sertão Central, em Quixeramobim, que também terá uma unidade dedicada somente à mulher e ao recém-nascido, com emergência obstétrica e 10 leitos de UTI da neonatalogia.

Assessoria de Comunicação da Sesa

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Ouvidoria da Sesa conquista, de novo, 1º lugar em desempenho

A Ouvidoria Geral da Secretaria da Saúde do Estado melhorou a pontuação e manteve, no primeiro semestre de 2014, o melhor resultado da avaliação de desempenho das Ouvidorias Setoriais do Poder Executivo Estadual de nível 3 conquistado no semestre anterior, de julho a dezembro de 2013. O resultado da avaliação de desempenho foi divulgado em Portaria da Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado (CGE). A pontuação final que garantiu o primeiro lugar da ouvidoria geral da Sesa na categoria de ouvidorias de grande porte subiu de 9,2 para 9,5, do máximo de 10.

A avaliação foi realizada por comissão instituída pela CGE. Para atribuir a pontuação, a avaliação de desempenho considera a resolutividade das demandas, a pontualidade no envio do relatório da ouvidoria, infraestrutura, composição da equipe e ações e projetos inovadores propostos pela ouvidoria. As ouvidorias do governo do Estado são classificadas em três níveis, de acordo com a quantidade de manifestações registradas no semestre – até 150 (tipo 1), até 500 (tipo 2) e acima de 500 (tipo 3).

A Rede de Ouvidorias da Sesa, composta de 48 ouvidorias em funcionamento nos hospitais e unidades assistenciais e Coordenadorias Regionais de Saúde (CRES). As Ouvidorias da Sesa fazem parte da Rede de Ouvidorias do Poder Executivo Estadual, vinculada à CGE. Integram também o Sistema Nacional de Ouvidorias do SUS, vinculado ao Ministério da Saúde. Os usuários do SUS podem falar com as ouvidorias da Secretaria da Saúde do Estado, incluindo hospitais, unidades e regionais de saúde pelo telefone 0800.275.1520, por carta (Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema – CEP 60060-440), ou pelo Sistema de Ouvidoria.

Compete às ouvidorias, dentre outras funções, acolher as manifestações dos cidadãos relacionadas às ações e serviços do SUS, encaminhar aos órgãos competentes as manifestações recebidas, acompanhar as apurações e fazer retornar aos cidadãos as informações sobre as providências adotadas. As ouvidorias devem, ainda, fornecer orientações sobre saúde, sobre o funcionamento do SUS, e ainda sobre os direitos e deveres dos cidadãos, além de implementar ações de incentivo à participação dos usuários no processo de avaliação dos serviços prestados pelo SUS.

Assessoria de Comunicação da Sesa

Campanha quer vacinar mais de 1,7 milhão de cães e gatos no Ceará

Nesta sexta-feira, 28, às 9 horas, será lançada a Campanha de Vacinação Antirrábica Animal 2014, na Avenida Jornalista Tomaz Coelho, na Praça Campo do Jangurussu, na capital. A Secretaria da Saúde do Estado fará o lançamento em parceria com a Secretaria de Saúde de Fortaleza. A meta da campanha, que vai até o dia 29 de dezembro, é deixar 1.711.481 cães e gatos imunizados contra a raiva nos 184 municípios cearenses. Desse total, 1.128.708 cães e 582.773 gatos. Somente em Fortaleza, devem ser vacinados 310.300 animais.

Aos donos dos bichos, um recado: só devem levar aos postos para vacinação, das 8 às 17 horas, cães e gatos sadios com mais de três meses de vida. Os filhotes vacinados pela primeira vez devem receber uma dose de reforço após 30 dias. A vacinação é a única forma de evitar que animais domésticos contraiam raiva e transmitam a doença para humanos e não tem contraindicações. Ano a ano o Ceará supera a meta de vacinação estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 80%. Em 2012, atingiu 89,21% de cobertura vacinal, e em 2013 chegou a 94,91%.

Para facilitar o acesso, será grande o número de pontos de vacinação. A campanha terá três mil postos e mobilizará cinco mil profissionais. Com o intuito de colaborar nas orientações, inclusive sobre locais de vacinação, no dia D da campanha, 28 de novembro, a ouvidoria da Secretaria da Saúde do Estado, que atende pelo número 08002751520, também participará.

A raiva é uma doença viral que pode ser transmitida ao homem por mordida, lambida ou arranhão de um animal infectado, principalmente cães, gatos, saguis e morcegos. A taxa de letalidade é próxima de 100%. O último caso de raiva humana no Estado foi registrado em 2012. De 2005 a 2012 foram confirmados cinco casos de raiva humana. Em apenas um caso a transmissão foi através de cão. Os outros quatro casos foram transmitidos por meio de soins em São Luis do Curu, no ano de 2005, em Camocim no ano de 2008, em Ipu, em 2010, e em Jati, no ano de 2012. O único registro de caso de raiva provocado por um cão ocorreu no município de Chaval, em 2010.

Preocupação com soins

A transmissão da raiva através de soins preocupa o Núcleo de Controle de Vetores da Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa. Apesar de serem animais silvestres, que deveriam ser mantidos na mata, ainda há moradores, principalmente na zona rural, que atraem e alimentam soins perto das casas, um risco para a saúde da população. A dica é deixá-los no ambiente deles, na mata, longe do convívio humano.

Perfil do cão e gato com raiva

Para evitar a raiva, além da vacinação de cães e gatos domésticos, as secretarias de saúde dos municípios devem ser acionadas para a captura dos animais soltos nas ruas. Podem estar com a doença. Os donos dos animais podem facilmente perceber quando os cães e gatos ficam com a raiva. Há uma mudança comportamental que chama atenção porque passam a atacar todas as pessoas sem motivos, sem terem sido provocados. Rejeitam alimentação. Ficam escondidos. Ficam desatentos, não atendem nem ao próprio dono.

Assessoria de Comunicação da Sesa

quarta-feira, 12 de novembro de 2014



O Dia Mundial do Diabetes é comemorado em 14 de novembro, mas as atividades no Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH), unidade da Secretaria da Saúde do Estado, acontecerão nos dias 11 e 12 de novembro. Para marcar a data, será realizado o “mutirão do olho” com aplicação de  laser nos pacientes que são portadores de retinopatia diabética (caracterizada pelo alto nível de açúcar no sangue, podendo provocar lesões definitivas nas paredes dos vasos que nutrem a retina). Se não acompanhada e tratada, a doença se agrava e os vasos podem se romper, caracterizando a hemorragia vítrea e pode levar ao descolamento da retina. O atendimento acontecerá na terça-feira, 11, das 8 às 16 horas.

Ainda como parte da programação, na quarta-feira, 12 de novembro, 8 às 12h, acontecerá a “Universidade do diabetes”, informações, orientações e atividades de educação para prevenção e controle da doença. As palestras abordarão diversos temas, entre eles os cuidados com o pé diabético, insulinização, saúde bucal, alimentação saudável e autocuidado.

No Ceará, cerca de 300 pacientes são atendidos diariamente no CIDH, referência na assistência de nível secundário a pacientes com diabetes. Os pacientes diabéticos com complicações crônicas, como pé diabético, hipertensão, doenças renais Acidentes Vascular Cerebral, entre outras, são encaminhados através da Central de Regulação pelos serviços de atenção básica. A estimativa é de que no Ceará existam 380 mil pessoas portadoras de diabetes. Cerca de 56% da população diabética não sabe que tem a doença e 40% dos diabéticos não conseguem realizar o controle adequado da enfermidade.

O diabetes é uma doença crônica, debilitante e de alto custo, principalmente quando associada a complicações severas. Estima-se que metade das pessoas com diabetes desconheça a própria condição. O diabetes tipo 1 ainda não pode ser prevenido. Acredita-se que sejam fatores ambientais os desencadeantes do processo que pode resultar na destruição das células produtoras de insulina. Isso ainda está sendo estudado cientificamente.

O diabetes tipo 2 pode ser prevenido em muitos casos, bastando manter um peso saudável e um corpo fisicamente ativo. Além de garantir o bem estar dos pacientes, a prevenção da patologia também evitará uma sobrecarga nos sistemas de saúde. Pessoas com diabetes tipo 2 têm o dobro de chances de sofrer um ataque cardíaco. Pacientes de alto risco podem ser facilmente identificados através de um simples questionário. Há evidências concretas que manter um peso saudável e praticar atividade física moderadamente pode ajudar a prevenir o desenvolvimento do diabetes tipo 2.

Assessoria de Imprensa do CIDH/IPC/Lacen

Seminário institui Comitê de Pesquisa Clínica da Sesa

A Secretaria da Saúde do Estado vai criar o Comitê de Pesquisa Clínica, que será instituído durante a realização do I Seminário Estadual de Pesquisa Clínica, em 25 de novembro, das 8 às 17 horas, no auditório do Centro Universitário Christus (UniChristus), na Rua João Adolfo Gurgel, 133, Cocó. O seminário aprovará o regimento que propõe atribuir ao Comitê o estabelecimento de diretrizes e políticas para a realização de pesquisas clínicas na rede de unidades da Sesa. Participarão do encontro pesquisadores dos principais hospitais da Rede Sesa, assim como outros convidados de instituições de saúde parceiras, como Hospital das Clínicas e Instituto Dr. José Frota (IJF). A abertura do seminário será feita pelo diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT), do Ministério da Saúde, Sérgio de Andrade Nishioka, que abordará em sua conferência “A Importância da Pesquisa Clínica para o SUS”. As inscrições podem ser feitas pelo email isabely.barbosa@saude.ce.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. .

Por meio da pesquisa clínica, é possível avaliar novas formas de tratamento e/ou produtos inovadores capazes de substituir aqueles já existentes no mercado e, além disso, gerar novos conhecimentos científicos que garantam tecnologias em saúde efetivas, seguras e acessíveis ao sistema de saúde. O Comitê de Pesquisa Clínica que vai regulamentar a atividade no Estado será constituído por representantes das unidades de saúde de alta complexidade da Rede Sesa, como Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Hospital São José (HSJ), Hospital Geral César Cals (HGCC), Hospital de Messejana Dr. Carlos Alberto Studart Gomes (HM), Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), Hospital de Saúde Mental Professor Frota Pinto (HSMM), além do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH), e do Núcleo de Ciência e Tecnologia da Sesa (NUCIT).

Já nos dias 27 e 28 de novembro, será realizado também no auditório do UniChristus, das 8 às 17 horas, o Seminário Estadual de Gestão de Tecnologias Biomédicas, que reunirá gestores, engenheiros clínicos/biomédicos e profissionais de saúde envolvidos nos processos de gestão e de incorporação de tecnologias biomédicas nas unidades da Rede Sesa, Núcleos de Avaliação de Tecnologias (NATS), gerências de riscos e outras instituições de saúde do Ceará. O seminário contará com a presença de conferencistas da Secretaria de Atenção à Saúde (SAS), do Ministério da Saúde, do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT), do Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias (DGITS), ambos do Ministério da Saúde, e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). As inscrições podem ser feitas pelo email claudete.barros@saude.ce.gov.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou pelo telefone (85) 3101.5234.

Assessoria de Comunicação da Sesa











sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Bancos de leite de 3 hospitais estaduais são categoria ouro


Na semana de aniversário de 86 anos do Hospital Geral Dr. César Cals, comemorado no próximo dia 31 de outubro, o Banco de Leite Humano do HGCC, é credenciado na categoria ouro, no Encontro de Coordenadores de Bancos de Leite de Referência Estadual-Macro Regional, promovido pelo Ministério da Saúde e Fundação Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, de 29 a 31 de outubro. O evento conta com a participação dos coordenadores de todos os estados do Brasil. Mais dois hospitais do governo do Estado receberam o credenciamento na categoria ouro, o Hospital Infantil Albert Sabin e o Hospital Geral de Fortaleza.

O Banco de Leite Humano do Hospital Geral César Cals, centro de referência estadual desde o ano de 2000, foi implantado em agosto de 1995. É responsável por ações de promoção, proteção, apoio ao aleitamento materno e execução de atividades de coleta da produção lática de mães doadoras, seleção, classificação, processamento, controle de qualidade e distribuição. No HGF, o serviço de banco de leite humano funciona desde 1974, mas em 2012 foi reinaugurado após obras de ampliação e reforma e instalação de novos equipamentos, como refrigeradores com controle de temperatura, termômetros digitais.  

O leite doado nos bancos de leite humano é destinado aos bebês internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. Antes disso, o leite passa por um rigoroso processo de qualidade. Só depois de pasteurizado é que levado à UTI. Quando os bebês são alimentados com leite materno, o tempo de internação pode ser diminuído pela metade. No HGCC, são 50 mães doadoras, que ajudam a salvar a vida de pelo menos, 220 bebês por mês. Único a funcionar 24 horas por dia, realiza cerca de 350 atendimentos, entre internos e externos.

No Ceará, dos nove bancos de leite, oito foram credenciados na categoria ouro. Além dos três hospitrais da rede da Secretaria da Saúde do Estado, receberam ouro os bancos de leite do Hospital São Vicente, em Barbalha, a Maternidade Escola Assis Chateubriand, em Fortaleza, o Hospital Jesus Maria José, em Quixadá; e o Hospital São Lucas em Juazeiro do Norte.


Assessoria de Comunicação do HGCC

Mais de 2,3 milhões de atendimentos nos dois hospitais regionais



Com média de 53 mil atendimentos ao mês até setembro de 2014, o Hospital Regional do Cariri (HRC), em Juazeiro do Norte, encerrará o mês de outubro com mais de 1,5 milhão de atendimentos realizados desde a sua inauguração, em abril de 2011. Até o dia 21 de outubro deste ano, o HRC havia realizado 1.492.576 atendimentos, em pouco mais de três anos de funcionamento. Acrescidos aos 868.704 atendimentos realizados pelo Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral, a partir de fevereiro, de 2013, os dois primeiros hospitais públicos da rede estadual do interior, construídos pelo governo do Estado, somam, em conjunto, 2.361.280 atendimentos.

No HRC foram 97.694 atendimentos em 2011, 312.741 em 2012, 581.423 em 2012 e 500.718 até 21 de outubro de 2014. Os indicadores hospitalares apurados pelo HRC registram no período 26.573 atendimentos ambulatoriais, 23.998 cirurgias, 1.248.938 atendimentos pelos serviços de apoio diagnóstico e terapêutico (SADT), 23.029 saídas hospitalares e 170.038 atendimentos com classificação de risco no serviço de emergência. Nas internações, a taxa de ocupação média no período é de 65%, chegando a 92% até outubro deste ano. A média de pacientes-dia nos quatro anos é de 140,5, com 201,02 somente em 2014. A permanência média dos pacientes é de 7,96 dias.

No HRN foram 289.817 atendimentos em 2013 e 578.887 até 21 de outubro de 2014. Nos indicadores hospitalares, o HRN registra 18.891 atendimentos ambulatoriais, 10.514 cirurgias, 738.598 atendimentos pelos serviços de apoio diagnóstico e terapêutico (SADT), 18.575 saídas hospitalares e 82.126 atendimentos com classificação de risco no serviço de emergência. A taxa de ocupação média no HRN é de 70%, chegando a 73% até outubro deste ano. A média de pacientes-dia  é de 142,46. Em 2014 esse indicador está em 195,09. A permanência média dos pacientes é de 6,21 dias.

Construído em Juazeiro do Norte, o Hospital Regional do Cariri é o primeiro hospital público da rede estadual no interior do Ceará. Com 27.126,47 metros quadrados, o HRC tem 294 leitos. Desses, 174 são de enfermarias, 49 leitos na emergência, 28 no hospital-dia, 54 leitos de UTI – todos para adultos, 15 leitos na unidade de cuidados semi-intensivos, distribuídos em seis pavimentos. Fica em Juazeiro do Norte, na Rua Catulo da Paixão Cearense, s/n, no triângulo que liga Juazeiro aos municípios de Crato e Barbalha.

Também construído pelo Governo do Estado, o Hospital Regional Norte é o maior hospital do interior da região Nordeste, com 57.813,70 metros quadrados de área construída, 382 leitos.  Como hospital de média e alta complexidade, o HRN faz atendimento em diferentes especialidades, entre elas cirurgia neurológica, cirurgia geral, pediatria e radiologia. Fica na Rua John Sanford, 1.500, no bairro Junco, em Sobral. O governo do Estado está concluindo a construção do terceiro hospital regional. É o Hospital Regional do Sertão Central. Fica em Quixeramobim e vai atender a população de todo o Sertão Central.


Assessoria de Comunicação da Sesa

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Campanha de vacinação contra pólio vai de 8 a 28 de novembro

Todas as crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade deverão ser imunizadas com a vacina oral durante a 35ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, de 8 a 28 de novembro. No Ceará, o público-alvo é de 573.429 crianças. A meta é imunizar 95% das crianças na faixa etária, mesmo aquelas que já tenham sido vacinadas. Este ano, a campanha terá duas datas de mobilização nacional, nos dias 8 e 22 de novembro. Pais e responsáveis devem ir ao posto de vacinação com a caderneta de vacinação da criança para avaliação criteriosa e atualização do esquema vacinal. Além da vacina oral contra a pólio, outras 10 vacinas estarão disponíveis nos postos.
Para cumprir a meta de imunização, a Secretaria da Saúde do Estado e as secretarias municipais de saúde terão 1.900 postos fixos e 1.350 postos volantes de vacinação. Estarão envolvidas na campanha 20 mil pessoas e serão utilizados 2.10 veículos terrestres. Em 2013, o Ceará atingiu cobertura de 98,20%, com imunização de 583.341 crianças. Nos anos anteriores, a cobertura chegou a 96,70 em 2010, 98,27% em 2011 e 98,63% em 2012.
O objetivo da campanha é manter elevada cobertura vacinal contra a poliomielite de forma homogênea em todos os municípios, visando evitar a reintrodução do vírus selvagem da poliomielite no país, garantindo assim a condição de país certificado internacionalmente para a erradicação da poliomielite. A utilização da vacina poliomielite oral favorece a proteção coletiva por meio da disseminação do vírus vacinal no meio ambiente. No Brasil, a população-alvo totaliza 12.717.408 de crianças menores de 5 anos.


Assessoria de Comunicação da Sesa

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Vá ao Hemoce e doe medula óssea

As campanhas de doação de medula óssea são constantes em todo o país para ajudar a salvar vidas de pacientes com doenças hematológicas, leucemias, linfomas, entre outras. O transplante de medula óssea, tecido encontrado no interior dos ossos com a função de produzir os glóbulos vermelhos e brancos e plaquetas, é a única chance desses pacientes continuarem vivendo.

Encontrar um doador compatível não é fácil. Apenas 25% dos pacientes têm a chance de encontrar um doador entre familiares. Por isso é feito um trabalho regular de conscientização em relação a importância de se cadastrar como possível doador de medula óssea. O cadastro deve se manter sempre atualizado.

Para aumentar as chances de um doador compatível, existe o banco mundial de doadores de medula óssea, que reúne 71 registros de células tronco hematopoiética (as células que dão origem ao sangue), em 58 países, e 48 bancos de cordão umbilical em 32 países. Atualmente, estão cadastrados nesse banco mais de 24 milhões de pessoas. Mais de 3 milhões fazem parte do Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome). O Brasil é o terceiro lugar mundial no ranking de pessoas cadastradas. Fica atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha.
Desde o ano 2000, o Hemoce é o responsável pelo cadastro dos possíveis doadores de medula óssea no Ceará. Ao longo dos últimos 14 anos, mais de 120 mil pessoas já se cadastraram. Realizar o cadastro de doação é simples. O que é preciso:

- Ter entre 18 e 55 anos
- Estar bem de saúde
- Não ter tido câncer
- Apresentar documento de identidade e comprovante de endereço

ATENÇÃO: O cadastro será concluído com a assinatura de um Termo de Consentimento e a coleta de uma amostra de sangue (10ml)
Caso seja compatível, o Redome/ Hemoce entra em contato. Para manter o cadastro atualizado, você pode falar com o Hemoce (Núcleo de Medula Óssea - ou entrar no site do Redome ( http://goo.gl/3q8rE ).



Luiza Dantas
Assessoria de Imprensa do Centro Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce)


sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Chega ao Rio paciente com suspeita de infecção por ebola


Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil                                                 Edição: Graça Adjuto
Já chegou ao Rio o avião da Força Aérea Brasileira (FAB), procedente de Cascavel (PR), com o paciente suspeito de infecção por ebola. O homem, de 47 anos, vindo da Guiné (com escala em Marrocos), chegou ao Brasil no dia 19 de setembro. O paciente segue, neste momento, de ambulância para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, que funciona dentro da Fundação Oswaldo Cruz, em Manguinhos, referência nacional para casos de ebola.

Ele relatou que nos dois últimos dias teve febre. Até o início da noite de ontem (9), estava subfebril e não apresentava hemorragia, vômitos ou quaisquer outros sintomas. Está em bom estado geral e é mantido em isolamento total.

Por estar no 21º dia, limite máximo para o período de incubação da doença, foi considerado caso suspeito, seguindo os protocolos internacionais. A Guiné é um dos três países que concentram o surto da doença na África. O ebola só é transmitido por meio do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes, ou pelo contato com superfícies e objetos contaminados. O vírus é transmitido quando surgem os sintomas.


Ministro da Saúde fala hoje sobre caso suspeito de ebola

Da Agência Brasil                                                                                             Edição: Graça Adjuto
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, e o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, concedem hoje (10), às 10h, entrevista coletiva sobre o paciente classificado como suspeito de infecção por ebola. Com 47 anos, ele chegou ao Brasil no dia 19 de setembro, procedente da Guiné com escala em Marrocos, e deu entrada nessa quinta-feira (9) na Unidade de Pronto-Atendimento Brasília, em Cascavel (PR).

Em nota divulgada ontem (9), o Ministério da Saúde informou que o paciente será transferido, conforme protocolo de segurança, para o Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro, referência nacional para casos de ebola. A transferência será feita em aeronave da Polícia Rodoviária Federal.

Na nota, o ministério acrescenta que o paciente relatou que teve febre nos dias 8 e 9. Até o início da noite de ontem, estava subfebril e não apresentava hemorragia, vômitos ou quaisquer outros sintomas. Seu estado geral é bom e ele é mantido em isolamento total. Por estar no vigésimo primeiro dia, limite máximo para o período de incubação da doença, foi considerado caso suspeito, seguindo os protocolos
internacionais.


A Guiné é um dos três países que concentram o surto da doença na África. O ebola só é transmitido por meio do contato com o sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos doentes, ou pelo contato com superfícies e objetos contaminados. O vírus é transmitido quando surgem os sintomas.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Vida saudável afasta risco de doenças cardiovasculares

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil Edição: Graça Adjuto

 No Dia Mundial do Coração, comemorado hoje (29), a Sociedade de Cardiologia do Estado do Rio de Janeiro (Socerj) lembra que as doenças cardiovasculares são as que mais matam no mundo moderno.
O diretor da Socerj, Serafim Borges, informou à Agência Brasil que entre 300 mil e 400 mil mortes ocorrem por ano no Brasil devido a doenças cardiovasculares. Elas incluem a doença isquêmica do coração, que é o infarto agudo do miocárdio, e as doenças cerebrovasculares, os chamados acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Para reduzir esse risco, Borges disse que o mais importante é que as pessoas tenham vida saudável, com atividades física e alimentação adequada. “E aqueles que já tenham doenças em desenvolvimento, como hipertensão e diabetes, deverão controlá-las melhor”. Acrescentou que outros fatores de risco controláveis são o fumo e o excesso de bebida alcoólica.

Segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão, um em cada três brasileiros em idade adulta sofre com a pressão arterial elevada. No Brasil, a mortalidade relacionada à doença arterial coronariana oscila entre 11,3 e 2,5 óbitos por 100 mil habitantes.

O cardiologista Serafim Borges informou que a atividade física reduz em até 45% a mortalidade cardiovascular. “Ela dá, realmente, uma proteção grande”. Por isso, reiterou que é importante que as pessoas saiam do sedentarismo e tenham, dentro do possível, uma alimentação adequada, com corte de gorduras animais saturadas, evitando o que possa trazer problemas ao sistema cardiovascular.

Acrescentou que um ritmo de vida saudável pressupõe também descanso adequado, “principalmente a hora do sono, que é uma hora sagrada”. Mesmo com a vida moderna agitada, é preciso tentar arrumar um espaço para fazer essas coisas, completou. “Não pode haver desculpas do tipo estou trabalhando muito, não tenho tempo. Você tem que arrumar um tempo para o seu coração”.

Ele reconheceu que as doenças genéticas ligadas ao coração são mais complicadas e difíceis de prevenir e requerem acompanhamento especializado. Acrescentou que a atividade física dessas pessoas deve ser sempre supervisionada.


A Socerj está participando da campanha do Dia Mundial do Coração, em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Fiocruz vai liberar Aedes aegypti com bactéria no Rio

10 mil mosquitos serão liberados toda semana em bairro do Rio de Janeiro. Bactéria Wolbachia faz com que mosquito não possa transmitir dengue.
Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vão soltar 10 mil mosquitos Aedes aegypti toda semana durante três ou quatro meses no bairro de Tubiacanga, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro. Os mosquitos contêm a bactéria Wolbachia, que os impede de transmitir o vírus da dengue. O objetivo é substituir toda a população de mosquitos da região para reduzir os casos de infecção por dengue.

A liberação dos primeiros mosquitos aconteceu nesta quarta-feira (24). Desde 2012, a Fiocruz trabalha no projeto estudando bairros para a aplicação do método, avaliando a população de mosquitos desses bairros e promovendo cruzamentos dos mosquitos com Wolbachia com os mosquitos do Brasil em laboratório.

Os ovos de mosquito com a bactéria foram importados da Austrália, com autorização do Ibama.

A partir da seleção do bairro de Tubiacanga, a Fiocruz também começou a fazer um trabalho junto à população de esclarecimento sobre o projeto. Moreira conta que uma pesquisa foi feita com 30% da população de cerca de 3 mil habitantes do bairro para verificar o conhecimento que as pessoas tinham sobre a dengue e a opinião que faziam do projeto. 90% dos entrevistados disseram estar de acordo com a soltura dos mosquitos com Wolbachia na região.

Moreira explica que 10 mil mosquitos serão soltos a cada semana durante cerca de 3 a 4 meses. Como as fêmeas infectadas passam a bactéria para os ovos, a expectativa é que depois de um tempo, toda a população esteja infectada pela Wolbachia. “Toda semana, vamos soltar os mosquitos e fazer a coleta na região para verificar se estão infectados ou não, até atingir cerca de 100%. A partir disso, não precisa soltar mais”, diz o pesquisador.

A bactéria Wolbachia não traz nenhum risco às pessoas, segundo os pesquisadores. Moreira explica que as pessoas já estão expostas a ela no dia a dia: 70% dos pernilongos, por exemplo, têm essa bactéria no organismo.

A iniciativa faz parte de um projeto internacional lançado pela Austrália chamado “Eliminate Dengue: Our Chalange” (ou Eliminar a Dengue: Nosso Desafio). Foi na Universidade de Monash que uma equipe de pesquisadores conseguiu retirar a bactéria Wolbachia das moscas-das-frutas e passá-la para os mosquitos Aedes aegypti, injetando-a nos ovos dos mosquitos.

Outros estudos demonstraram que a bactéria era capaz de bloquear o vírus da dengue no Aedes aegypti, impedindo que o mosquito transmitisse a doença ao picar alguém. Mosquitos com a bactéria já foram liberados em algumas cidades no nordeste da Austrália e também no Vietnã e Indonésia.

No Brasil, o projeto se chama “Eliminar a Dengue: Desafio Brasil”. Nos próximos anos, outros três bairros devem receber os mosquitos com bactéria, segundo Moreira: Urca e Vila Valqueire, no Rio de Janeiro, e Jurujuba, em Niterói.

Fonte: g1.globo.com

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Operação sorriso: começa dia 15 seleção para cirurgias



Crianças e adolescentes portadores de fissura labial poderão participar do cadastro de seleção para as cirurgias corretivas do Programa Humanitário da Operação Sorriso (OS), no dia 15 de setembro de 2014, a partir das 8h, no Hospital Infantil Albert Sabin (Hias). Como todos os anos, a equipe do Hias receberá os voluntários do programa humanitário para realizar mais um mutirão de operações de lábio leporino e fenda palatina. As cirurgias acontecerão no período de 17 a 21 de setembro de 2014, no Hospital Albert Sabin. Esta será a 19ª edição da Operação Sorriso em Fortaleza.

Para participar da seleção, basta comparecer ao Hospital no dia 15 de setembro, portando documentos de identificação do paciente e também do responsável. Para aqueles que vêm de municípios do interior do Estado e não têm onde ficar na Capital, a Casa de Apoio Lar Amigos de Jesus oferecerá hospedagem e alimentação sem custo. Esse benefício deve ser solicitado no momento do cadastro para seleção. Além disso, o Comitê de Entidades no Combate à Fome e pela Vida (COEP-CE) mobilizará suas organizações associadas para contribuírem doando alimentos, kits de higiene, roupas, lençóis e toalhas, fraldas descartáveis etc. Ainda no mesmo dia, será realizada a avaliação pós-operatória dos 111 pacientes que já fizeram a cirurgia para correção de lábio leporino e fenda palatina na missão humanitária ocorrida em abril de 2012.

Serviço:

OPERAÇÃO SORRISO 2014
Dia de seleção dos pacientes: 15 de setembro de 2014
Horário: a partir das 8h
Informações: Núcleo de Atendimento Integrado ao Fissurado (Naif/ Hias) | (85) 3101-4214
Datas das cirurgias: 17 a 21 de setembro
Local: Hospital Infantil Albert Sabin, Rua Tertuliano Sales, 544, Vila União

Assessoria de Comunicação do Hias
Helga Santos
(85) 3256-1574
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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Curso de inclusão digital para conselheiros muinicipais de saúde

O Ministério da Saúde através da Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia está realizando hoje dia 05 de setembro, no Centro de Educação a Distância, um Curso de inclusão digital para conselheiros municipais de saúde com uma carga horária de 40 hs, sendo uma sexta-feira durante cinco semanas. Serão oferecidas 05 vagas para cada município da 11ª Cres/Sobral. Este curso é ofertado para conselheiro que não tenha experiência ou aproximação com a informática. 

OMS alerta para importância de prevenção ao suicídio


Yara Aquino - Repórter da Agência Brasil                                 
Edição: Armando Cardoso
Relatório divulgado hoje (4) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) registra que uma pessoa se suicida a cada 40 segundos no mundo. A OMS alerta que a prevenção do problema deve ser priorizada nas políticas públicas e encarada como uma questão de saúde pública. Em números absolutos, o Brasil aparece como o 8° país em casos de suicídios.
De acordo com o relatório, cerca de 800 mil pessoas cometeram suicídio em 2012. Essa é a segunda principal causa de morte entre pessoas de 15 a 29 anos. A ingestão de agrotóxicos, enforcamento e uso de armas de fogo estão entre os meios mais utilizados em escala mundial para o suicídio. Conforme o documento, os transtornos mentais e o consumo nocivo de álcool também contribuem mundialmente para a prática. De acordo com o relatório, em todo o mundo os suicídios representam 50% das mortes violentas entre homens e 71% entre mulheres.
Os dados da OMS apontam que no Brasil, em 2012, foram registrados 11.821 suicídios. Desses, 9.198 envolvendo homens e 2.623 mulheres. Em números absolutos, os países à frente do Brasil são a Índia (258 mil), China (120 mil), Estados Unidos (43 mil), Rússia (31mil), Japão (29 mil), Coréia do Sul (17 mil) e Paquistão (13 mil). Em relação à proporação da população do país, a liderança do ranking é da Guiana.

A OMS considera possível prevenir o suicídio. Para isso, sugere a incorporação nos serviços de saúde da prevenção como componente central. A agência da Organização das Nações Unidas para saúde informa ter conhecimento de apenas 28 países com estratégias nacionais de prevenção do problema.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Seja doador de órgãos. Basta deixar a família avisada


Números levantados pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) mostram que o total de pessoas que doaram órgãos passou de 1.896, em 2010, para 2.562, em 2013, uma alta de 35,1%. Apesar do aumento, 47% das famílias que podiam doar órgãos de um parente que teve morte cerebral se recusaram a autorizar o procedimento. A ABTO ressalta que no país só quem pode tomar essa decisão é a família do doador, mesmo que a pessoa tenha manifestado o desejo por escrito. Por isso, para ser doador de órgãos para transplantes é fundamental comunicar à família o desejo da doação. Cada Estado tem uma Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO) que coordena a captação e a alocação dos órgãos, baseada na fila única, estadual ou regional.

As doações e os transplantes de órgãos e tecidos são submetidos no Brasil a legislação específica que atribui às CNCDOs o controle de todo o processo, desde a retirada dos órgãos até a indicação do receptor. No Ceará, assim como nos demais estados, a Central de Transplante da Secretaria da Saúde do Estado controla o destino de todos os órgãos doados. Essa atribuição exclusiva da Central de Transplante garante a obediência aos critérios de seleção do receptor de órgãos e tecidos. Por isso, a única forma de se receber um transplante é a inscrição na lista de espera.

É potencial doador de órgãos todo paciente em morte encefálica. O processo de doação começa com a identificação e manutenção dos potenciais doadores. Em seguida, os médicos comunicam à família a suspeita da morte encefálica, realizam os exames comprobatórios do diagnóstico, notificam o potencial doador à Central de Transplantes, que repassa a notificação às Comissões Intra-hospitalares de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTTs). A notificação de morte encefálica à Central de Transplantes é compulsória. No hospital, o profissional da CIHDOTT realiza avaliação das condições clínicas do potencial doador, da viabilidade dos órgãos a serem extraídos e faz entrevista para solicitar o consentimento familiar da doação dos órgãos e tecidos.  Nos casos de recusa, o processo é encerrado.

Para efetivar a doação, os familiares devem se comprometer a autorizar a doação por escrito após a morte. A doação de órgãos é um ato pelo qual o doador manifesta a vontade de que, a partir do momento da constatação da morte encefálica, uma ou mais partes do seu corpo (órgãos ou tecidos), em condições de serem aproveitadas para transplante, possam ajudar outras pessoas. Os órgãos e tecidos que podem ser doados de pacientes em morte encefálica são córneas, coração, pulmões, rins, fígado, pâncreas e ossos.

São atribuições da Central de Transplante a inscrição e classificação de potenciais receptores; o recebimento de notificações de morte encefálica, o encaminhamento e providências quanto ao transporte dos órgãos e tecidos, notificação à Central Nacional dos órgãos não aproveitados no estado para o redirecionamento dos mesmos para outros estados, dentre outras. Cabe ao coordenador estadual determinar o encaminhamento e providenciar o transporte do receptor ideal, respeitando os critérios de classificação, exclusão e urgência de cada tipo de órgão que determinam a posição na lista de espera. Além da ordem da lista, a escolha do receptor será definida pelos exames de compatibilidade entre o doador e o receptor e pelo critério de urgência. Por isso, nem sempre o primeiro da fila é o próximo a receber o órgão. Os critérios de seleção da lista de espera de cada órgão ou tecido são definidos por portaria ministerial.

Assessoria de Comunicação da Sesa
Selma Oliveira / Marcus Sá /  (  selma.oliveira@saude.ce.gov.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.  / 85 3101.5220 / 3101.5221