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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Regionais da Sesa promovem ações de enfrentamento ao Aedes aegypti

Um dia planejado para a cidade toda ficar envolvida com ações de prevenção ao mosquito, desde  a distribuição de folder casa a casa, de comércio em comércio, de escola em escola, de igreja em igreja, até o telamento de caixas d`água. Será assim em Itapipoca na próxima terça-feira, 1º de março, uma ideia da 6ª Coordenadoria Regional da Secretaria da Saúde do Estado, que será desenvolvida juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde, Câmara de Dirigentes Lojistas, Ordem dos Advogados do Brasil e outras instituições. Tudo para envolver todos os segmentos e a população na prevenção e controle do Aedes aegypti que, além da dengue, transmite a chikungunya e a zika, com o agravante de que há, em diferentes Estados, casos de microcefalia confirmados de relação com a zika. No Ceará, há um caso de microcefalia relacionado à zika.

 A programação na terça-feira começa às 7h30min, na Praça São Sebastião, no Centro de Itapipoca, com uma caminhada que sai às ruas de diferentes bairros da cidade. Há bairros que estão com índices de infestação do mosquito altos, como o Boa Vista, com 4.34%, Contendas, com 4,14% e Madalena com 3,20%. Só é considerado satisfatório pelo Ministério da Saúde quando de 100 imóveis visitados em apenas um os agentes encontram focos do Aedes aegypti. Durante a caminhada quem estiver pelo caminho receberá folderes e botons da campanha ¨Todos contra o mosquito¨, elaborada e lançada pelo Governo do Estado. Ao mesmo tempo em que mobiliza a população para atitudes de cuidados permanentes com tudo que pode acumular água e servir de criadouros para o mosquito, a "cruzada", como o coordenador da 6ª CRES, Mário Couto, chama a ação do dia 1º de março, inclui também o telamento de  caixas d´água. Nesta sexta-feira, 26 de fevereiro, a Secretaria da Saúde do Estado liberou 30 rolos de telas, suficientes para vedar 750 imóveis em Itapipoca. 
 
Nas áreas de abrangência das regionais de saúde de Russas e Sobral, além de caminhadas, mobilizações nas escolas, está sendo priorizada a capacitação das brigadas nos órgãos públicos, criadas a partir de decreto do Governador do Estado, Camilo Santana. Segundo o coordenador da  9ª CRES, Israel Guimarães Peixoto, foram capacitados mais de 800 agentes públicos para atuação nas brigadas de inspeção nos prédios públicos,  incluindo prefeitos, secretários municipais, professores, profissionais da saúde, servidores públicos na região de saúde de Russas. A região é  formada  pelos municípios de Jaguaretama, Jaguaruana, Morada Nova, Palhano e Russas. Há brigadas em todos os prédios públicos, incluindo os municipais, estaduais e federais, responsáveis pela inspeção de focos do mosquito para evitar que se multipliquem e ameacem ainda mais a saúde da população.
 
A coordenadora da 11ª CRES, Lucila Magalhães Rodrigues, afirma que o trabalho de prevenção e controle do mosquito na área de abrangência da região é intenso. Ela mostra, com empolgação, através do celular, fotos e imagens de diferentes mutirões nos municípios, treinamentos das brigadas, reuniões da Comissão Intergestores Regional (CIR) com a pauta enfrentamento à microcefalia, realização de dia "D", mobilizações nas escolas com os estudantes sendo importantes agentes de informação de prevenção ao mosquito. 

Assessoria de Comunicação da Sesa

Oficina capacita para substituição de vacina antipólio

A Secretaria da Saúde do Estado inicia nesta segunda-feira, 29 de fevereiro, as oficinas macrorregionais para apresentação das estratégias para a erradicação da poliomielite no mundo até 2018.  A partir de abril deste ano, os países devem substituir a vacina oral trivalente pela oral bivalente, principal estratégia do plano de erradicação da paralisia infantil, que deve ser adotada globalmente e de forma simultânea em todos os países que ainda utilizam a vacina oral, como o Brasil, onde a poliomielite foi erradicada em 1989. A primeira oficina de capacitação dos coordenadores de imunizações dos municípios e das coordenadorias regionais de saúde acontecerá em Fortaleza, no auditório Waldir Arcoverde, Avenida Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema, a partir das 10 horas, envolvendo as regiões de saúde de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Baturité, Itapipoca e Cascavel.

O Brasil é um dos países que mais consegue vacinar e já eliminou doenças graves de circulação. A poliomielite foi erradicada no Ceará em 1988 e, no Brasil, em 1989. Há 28 anos nenhum caso de paralisia infantil é registrado no Estado, mas para manter a doença cada vez mais longe das crianças o Ministério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde mobilizam todos os anos as famílias para a Campanha Nacional de Vacinação. Há alguns países ainda com registro de casos, onde a poliomielite é considerada endêmica, segundo a Organização Mundial de Saúde. Hoje a doença afeta um número reduzido de crianças ao redor do mundo. No entanto, essa situação pode mudar rapidamente se a erradicação não for completa, uma vez que a doença tem potencial epidêmico. A substituição da vacina oral trivalente pela oral bivalente é parte de um processo gradual que deverá ser concluído entre 2019 e 2020 o encerramento da utilização de vacina oral contra a pólio em todo o mundo.

As oficinas de capacitação de coordenadores de imunização terão continuidade no dia 1º de março, terça-feira, em Quixadá, para os municípios das regiões de saúde da Macrorregião do Sertão Central; 2 de março, quarta-feira, em Limoeiro do Norte, para os municípios das regiões de saúde da Macrorregião Litoral Leste/Jaguaribe; 3 de março, quinta-feira, em Sobral, para os municípios das regiões de saúde da Macrorregião de Sobral; e em 4 de março, sexta-feira, em Juazeiro do Norte, para os municípios das regiões de saúde da Macrorregião do Cariri.


CALENDÁRIO DAS OFICINAS


Data
Regiões de Saúde
Local
Hora
29/02/2016
1ª – Fortaleza
2ª – Caucaia
3ª – Maracanaú
4ª – Baturité
6ª – Itapipoca
22ª – Cascavel
Auditório Waldir Arco Verde/SESA/Fortaleza/CE
10 às 13hs
01/03/2016
5ª – Canindé
8ª – Quixadá
14ª – Tauá
Auditório da CRES Rua Dr. Eudásio Barroso nº 847, Centro, Quixadá -CE.
10 às 13hs
02/03/2016
7ª – Aracati
9ª – Russas
10ª – Limoeiro do Norte
Auditório da Secretaria  Municipal de Assistência Social de Limoeiro do Norte. Localizado na rua Sindulfo Chaves, 1889. Ao lado da rodoviária.
10 às 13hs
03/03/2016
11ª – Sobral
12ª – Acaraú
13ª – Tianguá
15ª – Crateús
16ª – Camocim
Auditório do  Hospital  Regional  Norte, Avenida John Sanford , 1505  Bairro Junco/ Sobral /CE.
10 às 13hs
04/03/2016
19ª – Brejo Santo
20ª – Crato
21ª – Juazeiro do Norte
17ª – Icó
18ª - Iguatu
Auditório do CEREST
Endereço: R. Tab. João Machado, 195 - Santa Tereza, Juazeiro do Norte - CE
11 às 14hs



Assessoria de Comunicação da Sesa

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Saúde capacita profissionais do Cariri em microcefalia e arboviroses



O auditório do Centro de Eventos do Cariri, no dia 24 deste mês, ficará lotado de médicos e enfermeiros e de coordenadores e técnicos de vigilância epidemiológica das cinco regiões de saúde que integram a macrorregião do Cariri – Crato, Juazeiro do Norte, Brejo Santo, Icó e Iguatu. Cerca de 450 profissionais participarão do "Simpósio estadual para vigilância epidemiológica e assistência de microcefalia e arboviroses", que a Secretaria da Saúde do Estado realizará das 13 às 18 horas.

Sete temas, além da abertura feita pelo coordenador da Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Márcio Garcia, relacionados à microcefalia, zika, dengue e chikungunya, que estão na rotina de atendimento dos profissionais, serão abordados por especialistas durante o simpósio. Entre os temas, destaques para "Microcefalia congênita", que será abordada pelo obstetra do Hospital Geral César Cals, Manoel Martins Neto. "Como reconhecer casos de crianças afetadas pela zika intraútero" será o tema apresentado pela neonatologista e geneticista do Hospital Infantil Albert Sabin, Erlane Marques Ribeiro.

Daniele Rocha Queiroz Lemos, supervisora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, falará sobre o "Protocolo de vigilância e resposta à ocorrência de microcefalia e malformações congênitas relacionadas a infecções perinatais". Outro assunto abordado: "Diagnóstico laboratorial da etiologia da microcefalia", por Fernanda Montenegro de Carvalho Araújo, responsável pelo diagnóstico das arboviroses do Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará – Lacen, da rede pública do Governo do Estado.

Como as arboviroses dengue, zika e chikungunya só existem porque há o mosquito transmissor, o simpósio também traz o tema "Ferramentas disponíveis e perspectivas para o controle do Aedes aegypti", com o biólogo e professor da Faculdade de Medicina da UFC, Luciano Pamplona. O infectologista e presidente do Comitê Estadual de Investigação dos Óbitos por Dengue, Afonso Bezerra Lima, participa da programação do simpósio, falando sobre "Manejo clínico da dengue, chikungunya e zika".

Mais informações com o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvep/Coprom/Sesa) - (85) 3101.5214  e secretarias municipais de saúde

Assessoria de Comunicação da Sesa

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Iniciativas comunitárias são exemplos de combate ao mosquito


As iniciativas da sociedade que se somam às ações de governo para o combate ao Aedes aegypti são fundamentais para o controle da transmissão da dengue, da febre chikungunya e da zika. A luta contra o mosquito transmissor amplia sua abrangência no Ceará e já envolve empresas, organizações não-governamentais e de classe, clubes de serviço, organismos multilaterais, igrejas, escolas e até famílias que se dispõem a dedicar tempo e trabalho para sustentar a mobilização de todos contra o mosquito. Diariamente, a Secretaria da Saúde do Estado recebe solicitações de apoio para as iniciativas das mais diversas instituições e organizações, entre essas a Base Aérea de Fortaleza, Sindiônibus, Unimed, Hospital Cura Dars, Coelce, Ambev, Metrofor, Ceará Portos e organizações comunitárias.

Nesta sexta-feira, 12 de fevereiro, às 8 horas, cerca de 150 alunos da Escola de Ensino Fundamental Luís de França, no bairro Bom Jardim, sairão às ruas do entorno, a partir da Rua Oscar Araripe, acompanhados dos pais e professores, para executar o projeto pedagógico de mobilização casa a casa para o combate ao Aedes aegypti. No outro lado da cidade, no Cambeba, a dona de casa Jaqueline dos Santos e a sobrinha Patrícia Florêncio, auxiliar administrativa, já preparam o material para visitar as casas de cinco quarteirões do bairro, no sábado, 20 de fevereiro, como reforço ao trabalho de prevenção no sábado da faxina, como orientam as campanhas de controle do mosquito. A família de Jaqueline dos Santos vai distribuir panfletos, orientar as donas de casa e pregar cartazes em locais como as paradas de ônibus do bairro para mobilizar os moradores.

Controle do mosquito no Selo Unicef

No combate ao Aedes aegypti, as iniciativas comunitárias têm tanta importância e efetividade quanto as grandes estratégias de mobilização, como que fará o escritório regional do Unicef, o Fundo das Nações Unidas para a Infância, que reunirá 140 municípios na quarta e quinta-feira, dias 17 e 18 de fevereiro, para o lançamento do Selo Unicef 2016, que nesta edição incluirá o controle do mosquito como um dos critérios de avaliação. O Selo Unicef é uma iniciativa baseada na mobilização social pela garantia dos direitos da infância e adolescência. Os municípios inscritos no programa comprometem-se a planejar e desenvolver ações pelo alcance de objetivos nas áreas de educação, saúde, proteção e participação social de crianças e adolescentes.

No Ceará, no período de novembro de 2015 até o dia 4 de fevereiro, há oito casos de microcefalia confirmados no Estado, sendo um confirmado de relação com a Zika, que é o do óbito de uma criança em Tejuçuoca. Os outros são relacionados a infecção perinatal. Em relação à dengue, foram confirmados este ano, até o dia 6 de fevereiro, 216 casos. Sobre a febre chikungunya, também transmitida pelo mosquito Aedes, nos 14 casos registrados no Ceará a transmissão ocorreu fora do Estado. Em 11 casos, os pacientes estiveram visitando países com transmissão da doença, como Haiti, República Dominicana e Suriname. Portanto, casos importados. Nos outros três casos os pacientes contraíram a doença em Pernambuco.


Assessoria de Comunicação da Sesa

Secretaria da Saúde capacita profissionais no combate ao barbeiro

A principal causa da doença de Chagas no Brasil é a transmissão vetorial. Para reforçar as ações de combate ao Triatoma brasiliensis, conhecido como barbeiro, inseto transmissor da doença de Chagas, a Secretaria da Saúde do Estado do Ceará, por meio do Núcleo de Controle de Vetores (Nuvet), da Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde, realiza nesta segunda-feira, 15, das 8h30 às 15h30, a Oficina de Implantação da Rede de Monitoramento da Suscetibilidade das Populações Triatomínicas Brasileiras aos Inseticidas, no Auditório Waldir Arcoverde da Sesa, na Av. Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema. Participarão da oficina coordenadores de endemias e supervisores de campo dos 25 municípios selecionados para início das ações. “A expectativa é de trabalharmos inicialmente com 100 localidades que têm o índice de prevalência”, diz a assessora técnica responsável pelo Programa de Controle da Doença de Chagas, a bióloga Cláudia Mendonça.
 
De acordo com a assessora técnica, a classificação dos municípios foi feita segundo os critérios de vulnerabilidade social e ecológica, onde há alto risco para transmissão vetorial. Além do Nuvet no Ceará, outros dois laboratórios brasileiros foram selecionados para o monitoramento, o laboratório da Universidade de Brasília e também o da Superintendência de Controle de Endemias de Mogi Guaçu, São Paulo. “Para a implantação da rede de monitoramento, a oficina é a primeira etapa desse processo, com a capacitação dos coordenadores de endemias e supervisores de campo. Em seguida, serão realizadas as visitas domiciliares, a coleta dos insetos e os testes em laboratório para avaliar se há resistência ao inseticida”, explica Cláudia Mendonça.
 
A oficina de implantação da rede de monitoramento terá a participação da bióloga Grasielle Caldas D'ávila Pessoa, do Centro de Pesquisas Rene Rachou da Fiocruz de Minas Gerais. Na programação, rodas de conversa sobre a resistência dos triatomíneos aos inseticidas; a coepidemiologia das espécies de triatomíneos cuja suscetibilidade será monitorada, com ênfase no Triatoma brasiliensis; orientações para coleta, acondicionamento e transporte de triatomíneos; estabelecimento do cronograma e fluxo de encaminhamento das amostras ao Nuvet; avaliação e outros encaminhamentos para planificação da Rede de Monitoramento da Suscetibilidade das Populações Triatomínicas Brasileiras aos Inseticidas no Ceará.
 
Doença de Chagas
Ainda não há vacina contra a doença de Chagas e sua incidência está diretamente relacionada às condições habitacionais. Manter a casa limpa, organizada e bem arejada, porque o inseto gosta de lugares escuros, sujos e com frestas para se esconder; aplicação de inseticidas e utilização de telas em portas e janelas são algumas das medidas preventivas que devem ser adotadas, principalmente em ambientes rurais. A melhor forma de prevenção é o combate ao inseto transmissor.
 
A transmissão ocorre a partir do contato das fezes contaminadas do barbeiro pelo Trypanosoma cruzi, quando este tenta se alimentar de sangue das pessoas ou animais, como: porcos, cães, galinhas. Pode ocorrer também na transfusão de sangue, transplante de pessoas com a doença, ingestão de alimentos contaminados e recém-nascidos de mulheres portadoras da doença de Chagas.
 
Febre, aparecimento de gânglios, crescimento do baço e do fígado, alterações elétricas do coração e/ ou inflamação das meninges são os sintomas nos casos graves. Na fase aguda, os sintomas duram de três a oito semanas. Na crônica, os sintomas estão relacionados a distúrbios no coração e/ ou no esôfago e no intestino. Cerca de 70% dos portadores permanece de duas a três décadas na chamada forma assintomática ou indeterminada da doença. 
 
Ainda na fase aguda pode acontecer uma inflamação no coração, provocando falta de ar intensa, tosse e acúmulo de água no coração e pulmão. Se a pessoa for picada pelo barbeiro, pode aparecer lesão semelhante a furúnculo no local.
 
 
Serviço:
Oficina de Implantação da Rede de Monitoramento da Suscetibilidade das Populações Triatomínicas Brasileiras aos Inseticidas
Data: 15 de fevereiro (segunda-feira)
Horário: 8h30 às 15h30

Local: Auditório Waldir Arcoverde da Sesa, na Av. Almirante Barroso, 600, Praia de Iracema

Assessoria de Comunicação da Sesa