Será realizado nesta terça-feira, 11, às 10 horas, pelo Hemoce, em parceria com
o Hospital Universitário Wálter Cantídio, o primeiro transplante alogênico de
medula no Ceará. Com leucemia aguda grave, a paciente que vai receber células
sadias de um doador, é de Tabuleiro do Norte e tem 29 anos de idade. "Estamos
felizes e cientes da responsabilidade que estamos assumindo com mais esse avanço
na área de transplantes do nosso Estado", afirma o médico hematologista e
coordenador do Banco de Cordão Umbilical e Placentário do Hemoce, Fernando
Barroso. No Nordeste, quatro Estados realizam transplantes alogênicos: Ceará,
Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte.
Desde setembro de 2008 o Ceará
realiza transplante autólogo ( paciente recebe células sadias do próprio
paciente). De lá para cá já foram feitos 128 autólogos. Fernando Barroso observa
que os bons resultados dos transplantes autólogos contribuíram para que o
Ministério da Saúde aprovasse e autorizasse o Hemoce a realizar os transplantes
alogênicos.
O transplante de medula óssea é um tipo de tratamento para
algumas doenças que afetam as células do sangue, como leucemia e linfoma.
Consiste na substituição de uma medula óssea doente ou deficitária para
reconstituição de uma nova medula saudável. A medula óssea é um tecido líquido
que ocupa o interior dos ossos. As células sadias da medula podem ser obtidas de
um doador ou do sangue de cordão umbilical.
Para doação de medula óssea,
ligue para o Hemoce, que atende pelo telefone 31012296. No Brasil, a chance de
encontrar medula compatível é de uma em cem mil. Daí, a importância em doar.
Quanto maior o número de doadores cadastrados, maiores as chances dos pacientes.
Em janeiro o Hemoce cadastrou 536 doadores. Para se tornar um doador de medula
óssea é preciso:
- Ter entre 18 e 55 anos de idade.
- Estar em bom
estado geral de saúde
- Não ter doença infecciosa transmissível pela
sangue
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