Nesta sexta-feira, 28,
às 9 horas, será lançada a Campanha de Vacinação Antirrábica
Animal 2014, na Avenida Jornalista Tomaz Coelho, na Praça Campo do
Jangurussu, na capital. A Secretaria da Saúde do Estado fará o
lançamento em parceria com a Secretaria de Saúde de Fortaleza. A
meta da campanha, que vai até o dia 29 de dezembro, é deixar
1.711.481 cães e gatos imunizados contra a raiva nos 184 municípios
cearenses. Desse total, 1.128.708 cães e 582.773 gatos. Somente em
Fortaleza, devem ser vacinados 310.300 animais.
Aos donos dos bichos,
um recado: só devem levar aos postos para vacinação, das 8 às 17
horas, cães e gatos sadios com mais de três meses de vida. Os
filhotes vacinados pela primeira vez devem receber uma dose de
reforço após 30 dias. A vacinação é a única forma de evitar que
animais domésticos contraiam raiva e transmitam a doença para
humanos e não tem contraindicações. Ano a ano o Ceará supera a
meta de vacinação estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é
de 80%. Em 2012, atingiu 89,21% de cobertura vacinal, e em 2013
chegou a 94,91%.
Para facilitar o
acesso, será grande o número de pontos de vacinação. A campanha
terá três mil postos e mobilizará cinco mil profissionais. Com o
intuito de colaborar nas orientações, inclusive sobre locais de
vacinação, no dia D da campanha, 28 de novembro, a ouvidoria da
Secretaria da Saúde do Estado, que atende pelo número 08002751520,
também participará.
A raiva é uma doença
viral que pode ser transmitida ao homem por mordida, lambida ou
arranhão de um animal infectado, principalmente cães, gatos, saguis
e morcegos. A taxa de letalidade é próxima de 100%. O último caso
de raiva humana no Estado foi registrado em 2012. De 2005 a 2012
foram confirmados cinco casos de raiva humana. Em apenas um caso a
transmissão foi através de cão. Os outros quatro casos foram
transmitidos por meio de soins em São Luis do Curu, no ano de 2005,
em Camocim no ano de 2008, em Ipu, em 2010, e em Jati, no ano de
2012. O único registro de caso de raiva provocado por um cão
ocorreu no município de Chaval, em 2010.
Preocupação com soins
A transmissão da raiva
através de soins preocupa o Núcleo de Controle de Vetores da
Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa. Apesar de
serem animais silvestres, que deveriam ser mantidos na mata, ainda há
moradores, principalmente na zona rural, que atraem e alimentam soins
perto das casas, um risco para a saúde da população. A dica é
deixá-los no ambiente deles, na mata, longe do convívio humano.
Perfil do cão e gato
com raiva
Para evitar a raiva,
além da vacinação de cães e gatos domésticos, as secretarias de
saúde dos municípios devem ser acionadas para a captura dos animais
soltos nas ruas. Podem estar com a doença. Os donos dos animais
podem facilmente perceber quando os cães e gatos ficam com a raiva.
Há uma mudança comportamental que chama atenção porque passam a
atacar todas as pessoas sem motivos, sem terem sido provocados.
Rejeitam alimentação. Ficam escondidos. Ficam desatentos, não
atendem nem ao próprio dono.
Assessoria de
Comunicação da Sesa
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