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sexta-feira, 16 de março de 2018

Hospital Regional Norte é referência em cirurgias de alta complexidade


É com otimismo que o entregador Reginaldo Alves de Araújo, 46 anos, residente em Fortaleza, recupera-se após a realização de uma biópsia feita no Hospital Regional Norte (HRN), em Sobral, do Governo do Ceará. Em setembro do ano passado, ele começou a sentir um “formigamento” nas duas pernas e, com a evolução do sintoma, ficou impossibilitado de se locomover. Procurou atendimento médico e foi descoberto um tumor na medula. O paciente chegou ao HRN na última quarta-feira, 7, através da Central de Regulação do Estado. O exame foi realizado na quinta-feira, 8. E nesta terça-feira, 13, Reginaldo recebeu alta.

“Com esse procedimento cirúrgico será possível detectarmos qual a melhor conduta a ser seguida para o tratamento do paciente”, diz o neurocirurgião Keven Ponte. Para Reginaldo, desde o acolhimento até a realização da biópsia, a estrutura da assistência e acompanhamento da equipe profissional fizeram a diferença.“Para mim o atendimento aqui é impecável. Fiz todos os tipos de exames. Estou me sentindo muito bem tratado”, afirma, e a esposa Ádila Bezerra da Silva complementa: “desde que a gente chegou estamos sendo muito bem tratados. A medicação e refeição sempre no horário certo. Todo mundo muito atencioso, desde os médicos até o pessoal da limpeza. Esse exame na rede particular é muito caro, não tínhamos condições de pagar”.

Os casos que chegam ao Hospital Regional Norte são dos mais diversos, desde enfermidades como tumores, problemas vasculares, aneurismas, epilepsia, dentre outros. Como o do aposentado Francisco Martins Macêdo, 70 anos, residente no município de Monsenhor Tabosa. Ele precisou ser submetido a uma laparotomia exploratória para a correção de um problema no seu intestino. “Nota mil para todos aqui. Todos me atendem muito bem. Me sinto confortável aqui”, fala.


“Com a chegada do HRN, conseguimos ampliar o atendimento na região e agendar os procedimentos cirúrgicos eletivos com antecedência, dando uma previsão para o paciente de quando ele será operado. Isso melhorou muito o atendimento na região. Essa unidade hoje é fundamental para a neurocirurgia na região norte”, ressalta o neurocirurgião Cláudio Henrique Sousa.

Em março de 2013 foram iniciadas as primeiras intervenções cirúrgicas no Hospital Regional Norte. Ao longo desses anos, a unidade se tornou referência para a macrorregião em cirurgias de urgência e emergência, como geral, vascular, pediátrica e obstétrica, e eletivas, como torácica, neurocirurgia e otorrinolaringologia. Até o final de fevereiro foram realizadas um total de 38.464 procedimentos cirúrgicos no HRN.

O bloco cirúrgico do Hospital Regional Norte é composto pelo Centro Cirúrgico Geral (CCG), com oito salas de cirurgias, uma sala de pré-anestésico com quatro leitos e sala de recuperação pós-anestésico com nove leitos, além de Centro Cirúrgico Obstétrico (CCO) com três salas cirúrgicas e quatro leitos de recuperação e Clínicas Cirúrgicas I e II.

Hospital Regional Norte, em Sobral,  Rua John Sanford, 1.500, bairro Junco.

Fotos: Assessoria de Imprensa do HRN

Assessoria de Imprensa do HRN

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Cursos preparam profissionais para reduzir mais a mortalidade materna


Hemorragia é a segunda principal causa de morte materna no Ceará, conforme boletim de mortalidade materna divulgado nesta segunda-feira, 22,pela Secretaria da Saúde do Estado. Do total de 36 óbitos maternos por causas obstétricas diretas registrados em 2015, entre aborto, complicação no parto, embolia, hipertensão, inércia uterina, infecções puerperal, 13,5% foram por hemorragia.  Para reforçar a qualidade da atenção às mulheres em situação de hemorragia pós-parto, a Secretaria da Saúde do Estado realizará nos dias 1º e 2 de setembro, o curso “Manejo obstétrico da hemorragia pós-parto e pós-abortamento”. O curso terá a participação de 40 profissionais, entre médicos e enfermeiros, das unidades básicas e hospitais de Fortaleza e Região Metropolitana e também do SAMU 192.  

A capacitação faz parte do Projeto Zero Morte Materna por Hemorragias. “A finalidade é estruturar o processo de qualificação da atenção às situações de morbimortalidade em mulheres com hemorragia pós-parto, principalmente em áreas de difícil acesso e poucas tecnologias de cuidado”, diz Silvana Napoleão, supervisora do Núcleo da Saúde da Mulher, Adolescente e Criança, da Sesa.  Serão abordados assuntos relacionados a manejo ativo do terceiro período do trabalho de parto, manejo da hemorragia pós-parto, código vermelho obstétrico, manejo da mulher em situação de “near miss” (quase perda) com hemorragia obstétrica. “Serão debatidas e aprofundadas dicussões sobre mortalidade materna por hemorragia, onde mais ocorre no Estado, quais os serviços disponíveis e fluxos de atenção pactuados”, ressalta Silvana Napoleão. Zero Mortes Maternas por Hemorragia é um projeto da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria com o Ministério da Saúde para a redução da morbidade e mortalidade maternal.

O curso “Manejo obstétrico da hemorragia pós-parto e pós-abortamento” é uma das ações do Governo do Estado no combate à mortalidade materno-infantil. Há um conjunto de ações e projetos focados na promoção da saúde da mulher e da criança. Um dos principais projetos é o Qualifica SUS Ceará, que está mobilizando e capacitando os municípios para a reorganização da rede de atenção à saúde, com melhorias para toda a população, incluindo as gestantes. Outra ação é a Rede Materno-Infantil, que tem proposta de novas diretrizes para mudança do modelo da atenção aplicado ao parto e ao nascimento, além da capacitação de gestores e profissionais de saúde para fortalecer iniciativas de hospitais e maternidades à mudança do modelo assistencial, como a inserção de enfermeiros obstetras na assistência ao parto e nascimento, por exemplo, debatido no III Seminário de Aprimoramento da Enfermagem Obstétrica, realizado no dia 1º de agosto deste ano.

O Ceará é um dos oito estados brasileiros que integram o Projeto Zero Morte Materna por Hemorragias. De acordo com Silvana Napoleão, com a implantação do projeto regional, serão desenvolvidos planos de ação para o uso do traje antichoque não pneumático (TAN) em áreas remotas. O Estado receberá 60 destes trajes, de longa durabilidade, e os participantes serão capacitados para seu correto uso e funcionamento. “Os trajes são utilizados para garantir a continuidade do fluxo sanguíneo em órgãos vitais da paciente com hemorragia como o cérebro, coração e pulmão, até que ela seja transferida para um local que possa prestar a assistência necessária ou para que sejam adotadas outras medidas, na própria unidade de saúde em que ela estiver. O traje faz a compressão da pelve e de membros inferiores do corpo”, explica.

A supervisora do Núcleo da Saúde da Mulher, Adolescente e Criança, da Sesa, enfatiza que o traje especial é mais um recurso na prevenção à mortalidade materno-infantil: “no entanto, o combate à mortalidade materna, que é um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, deve ocorrer antes do nascimento do bebê. O ideal é um pré-natal e procedimentos adequados no parto. Pela primeira vez o Estado vai contar com esse recurso, que é o traje especial. Mas a ideia é que ele seja uma alternativa utilizada somente quando for realmente necessário”.

Rede assistência materna estadual
Há quatro hospitais na rede pública do Governo do Estado que acolhem e atendem as gestantes. Desses, três ficam na capital: o Hospital César Cals, o Hospital Geral de Fortaleza e o Hospital José Martiniano de Alencar. O HGF tem emergência obstétrica que funciona 24 horas todos os dias. O Hospital José Martiniano de Alencar, há pouco de um ano, foi reformado e ampliado, com mais 10 berçários de médio risco garantidos aos recém-nascidos. O Hospital César Cals , no início deste ano passou a ter 20 novos leitos de UTI, construídos nos padrões da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ainda 16 leitos de médio risco.  E a emergência obstétrica está com obras de ampliação e modernização sendo concluídas. Já no interior, especificamente na macrorregião Norte, as gestantes que precisam de assistência mais complexa são atendidas no Hospital Regional Norte, em Sobral, onde há 10 leitos de UTI neonatal e 30 berçários de médio risco.


Serviço:
Curso “Manejo obstétrico da hemorragia pós-parto e pós-abortamento”
Período: 1º e 2 de setembro de 2016
Local: Hotel Plaza Suítes - Rua Barão de Aracati, 94, Praia de Iracema
Horários: 8 às 17h30 (dia 1º) e 8h30 às 13 horas (dia 2)


Leia matéria: Ceará reduz mortalidades materna, infantil e fetal

Veja o boletim na íntegra sobre mortalidade materna




Assessoria de Comunicação da Sesa

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Seminário aprimora enfermagem obstétrica na assistência ao parto

Fortalecer iniciativas de hospitais e maternidades para a mudança do modelo assistencial e a inserção de enfermeiros obstetras na assistência ao parto e nascimento. Esse é o objetivo do "III Seminário de Aprimoramento da Enfermagem Obstétrica", que ocorrerá no dia 1º de agosto, das 8 às 17 horas, na Rua Barão de Aracati, 94, Praia de Iracema, em Fortaleza. O seminário é resultado de parcerias de um conjunto de instituições: Secretaria da Saúde do Estado, Ministério da Saúde, Ministério da Educação, Hospital Sofia Feldman, Universidade Federal de Minas Gerais, Secretaria de Saúde do Município de Fortaleza, Associação Brasileira de Enfermagem Obstétrica/ Ce e Programa de Residência em Enfermagem Obstétrica da Universidade Federal do Ceará.

Enfermeiros obstetras, gestores e profissionais de saúde, do movimento de mulheres e de instituições de classe, no total de 150, participarão do seminário, que tem uma programação densa, com três palestras, mesa redonda e relatos de experiências. Uma das palestras, marcada para as 10 horas, aborda "O exercício da enfermagem obstétrica no Ceará: avanços e desafios, com a presidente da Associação Brasileira de Enfermagem Obstétrica, no Ceará, Francisca Alice Cunha Rodrigues. Em seguida, às 10h30min, terá início a mesa redonda "Aprimoramento em Enfermagem Obstétrica: experiências com o modelo colaborativo no parto e nascimento". Mediadora: Adriana Lima Melo, apoiadora do Ministério da Saúde. Antes, às 9h30min, ela fará a palestra "A Rede Cegonha no Brasil e no Ceará: desafios e perspectivas".

A Rede Cegonha foi lançada em 2011 pelo Ministério da Saúde para reforçar a assistência humanizada às mulheres acolhidas e atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde o momento da confirmação da gravidez até os dois primeiros anos de vida dos bebês. É a garantia do direito ao planejamento reprodutivo seguro e o nascimento, crescimento e desenvolvimento saudáveis tanto para as mães como para os bebês. Uma das diretrizes da Rede Cegonha está na mudança do modelo da atenção aplicado ao parto e ao nascimento.

Na estratégia Rede Cegonha estão previstos centros de partos normais, que funcionam em conjunto com as maternidades para humanizar o parto e o nascimento. Está prevista também a presença obrigatória dos enfermeiros obstetras no serviço. A Secretaria da Saúde do Estado há alguns anos já vem preparando os enfermeiros e enfermeiras. Em 2010, formou 140 especialistas em enfermagem obstétrica e neonatal, através de curso promovido em parceria com a Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP/Ce), vinculada da Sesa, e apoio do Ministério da Saúde.


Mais informações com o Núcleo de Saúde da Mulher, Adolescente e Criança da Coordenadoria de Políticas e Atenção à Saúde (Nusmac /COPAS): (85) 3101. 5282/ 3101.5193


Assessoria de Comunicação da Sesa


quinta-feira, 30 de junho de 2016

Acupuntura alivia dores e traz qualidade de vida


As dores estavam insuportáveis. Esse é o relato mais fiel sobre o que sentia a dona de casa Maria Meires Augusta Coelho, moradora de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza. Há um ano, ela faz tratamento de acupuntura no ambulatório do Hospital Geral Dr. César Cals e, desde então, a sensação é outra, diferente de quando iniciou as sessões. “Eu não conseguia nem andar. Tomava muitos remédios e nada. Agora, já me sinto bem melhor”, relata a paciente, que vem sozinha ao hospital sem nenhum problema.

O alívio nas dores sentido por dona Maria Meires se dá porque ela recorre ao tratamento da medicina tradicional chinesa (MTC). Ela não falta nenhuma sessão. Quanto mais ela faz as sessões, melhor se sente. A médica Maria Lúcia Viana de Oliveira, responsável pelo ambulatório explica que o paciente deve fazer no mínimo 10 sessões. Cada paciente irá responder ao tratamento de forma diferenciada. As melhorias podem inclusive acontecer na primeira sessão, mas cada caso é um caso. Por isso é importante a continuidade das sessões. “A acupuntura tem efeito cumulativo, por isso a resposta sem sempre é imediata. Quanto mais sessão, mais benefícios para a saúde”, diz.


A secretária Vilma Xavier da Silva sentia muitas dores na coluna e também sempre que precisava caminhar. Ela interrompeu o tratamento e percebeu logo o retorno das dores. Depois de um tempo sem fazer as sessões, ela retornou e promete não mais abandonar o tratamento. Além da coluna, ela vai tratar também as dores que sente nos pés por conta de um calo ósseo. “Sempre que eu fazia as sessões, eu me sentia melhor. Não pretendo mais interromper o tratamento, pois sei dos benefícios”, compromete a paciente.

A médica esclarece que o uso das agulhas no tratamento potencializa a fabricação de substâncias analgésicas, como a endorfina, pelo próprio organismo nos locais onde é indicado. “As agulhas favorecem a produção de endorfina, que dá sensação de bem estar, analgesia e relaxa a musculatura”, afirma. Por conta dessa ação, o tratamento é indicado para pacientes com dores crônicas, principalmente as musculoesqueléticas, dores articulares, artroses, atrites, osteoporose, estresse e depressão.

As sessões de acupuntura são realizadas no ambulatório do HGCC nas terças e quintas-feiras, sempre no horário de 14h às 17h. A indicação do tratamento é para os pacientes clínicos e cirúrgicos do hospital. O encaminhamento é feito pelos próprios médicos que atuam na unidade. Por semana, são atendidos 24 pacientes. No primeiro semestre de 2016, o HGCC realizou 576 atendimentos.

Assessoria de Comunicação do HGCC

quarta-feira, 22 de junho de 2016

Informe orienta manejo de paciente com febre chikungunya

Embora o chikungunya não seja uma doença de alta letalidade, comporta-se de forma epidêmica, com elevada taxa de morbidade associada à artralgia persistente, tendo como consequência a redução da produtividade e da qualidade de vida. A observação consta do Informe Técnico – Febre Chikungunya, publicado pela Secretaria da Saúde do Estado, para orientar os profissionais de saúde sobre o manejo clínico de pacientes. Este ano, até o dia 4 de junho, foram confirmados 2.234 casos de chikungunya no Ceará. Dos 135 municípios com casos suspeitos notificados, foram confirmados casos em 44.
O Informe Técnico detalha diagnóstico diferencial, classificação de risco, orientação para tratamento, conduta clínica dos pacientes e orientação para conduta no domicílio. Pacientes que apresentem sinais de gravidade, alerta o documento, devem procurar diretamente uma emergência hospitalar, pois precisam ser internados. Os pacientes devem ser alertados sobre os sinais de gravidade e todos os profissionais médicos e enfermeiros da atenção básica, serviços de pronto atendimento e emergência devem ser treinados para identificar os sinais de gravidade.

Clique aqui para acessar o Informe Técnico - Febre Chikungunya

Assessoria de Comunicação da Sesa


Saúde fará testes de Aids dias 24 e 25 na Praça do Ferreira

Ampliar e facilitar o acesso ao exame e diagnóstico precoce e ainda assegurar o encaminhamento das pessoas vivendo com HIV/Aids aos serviços especializados são os objetivos da ação que a Secretaria da Saúde do Estado realizará nos dias 24 e 25 deste mês de junho, das 8 às 13 horas, na Praça do Ferreira. Após aconselhamento coletivo por profissionais de saúde, com entrega de preservativos, será iniciada a testagem rápida para HIV. O teste rápido de HIV é feito a partir da coleta de uma pequena quantidade de sangue da ponta do dedo e o resultado sai em 20 minutos. Deverão ser realizados 100 testes em cada dia. Nos casos de resultados reagentes, os profissionais responsáveis pela entrega do exame farão o segundo teste confirmatório e encaminharão a pessoa ao serviço especializado.

Para acabar com a Aids como uma ameaça à saúde pública, é necessária uma resposta acelerada e mais focada, utilizando dados melhores para mapear e atingir as pessoas nos locais onde estão ocorrendo mais infecções pelo HIV. A prevenção combinada é uma das metas da estratégia de aceleração da resposta adotada pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids) para acabar com a epidemia da doença no mundo até 2030. Pelas metas de tratamento 90-90-90, os países devem garantir, até 2020, que 90% das pessoas vivendo com HIV estejam diagnosticadas, 90% destas pessoas estejam em tratamento e que 90% delas tenham carga viral indetectável, condição em que a quantidade de vírus presente no organismo é pequena.

O Brasil foi um dos primeiros países a fornecer tratamento gratuito para pessoas que viviam com Aids, em 1996, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em consequência dessa política de acesso universal, o Brasil teve uma queda acentuada na taxa de mortalidade associada à doença. O Brasil hoje tem uma das maiores coberturas de tratamento antirretroviral entre os países de média e baixa renda, com aproximadamente metade das pessoas vivendo com HIV recebendo o tratamento, enquanto que a média global é de 41%. Na prevenção combinada, o Brasil tem 80% de pessoas diagnosticadas para uma estimativa de 734 mil vivendo com Aids, 48% em tratamento e 40% com carga viral suprimida.

Hoje, cerca de 734 mil pessoas vivem com HIV e Aids no Brasil. Desde os anos 80, foram notificados 757 mil casos de Aids no país. No Ceará, desde o primeiro caso conhecido em 1983, foram notificados 16.998 casos até dezembro de 2014. Em 2015, foram notificados até o mês de novembro 752 casos novos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Embora a epidemia de Aids esteja presente há mais de 30 anos no estado, quase 50% dos casos foram notificados nos últimos anos, entre 2007 e 2014. A epidemia de Aids apresentou uma tendência de crescimento nas taxas de detecção até 2012, e queda após este período, com estabilização nos anos seguintes.

A qualidade da assistência prestada nos serviços de saúde e o diagnóstico precoce são as principais estratégias para a redução mortalidade e morbidade à Aids. No Ceará funcionam 24 Serviços de Assistência Especializada em HIV/Aids (SAE), em 11 municípios. Na rede pública estadual, esses serviços especializados funcionam no Hospital São José de Doenças Infecciosas (HSJ), Hospital Geral de Fortaleza (HGF), Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS) e Centro de Saúde Meireles.

O objetivo destes serviços é prestar um atendimento integral e de qualidade aos usuários, por meio de uma equipe de profissionais de saúde. Os serviços no Ceará contam com médico infectologista e profissional de enfermagem e, em alguns serviços, a equipe é composta também de assistente social e psicólogo. Além do tratamento para o HIV/Aids, também é realizado testes para detecção do HIV e sífilis, bem como outros exames necessário para o melhor acompanhamento do paciente e a dispensação de medicamentos antirretrovirais.

Assessoria de Comunicação da Sesa


quinta-feira, 19 de maio de 2016

USO ABUSIVO DE DESCONGESTIONANTE NASAL PODE CAUSAR ARRITIMIA E PRESSÃO ALTA

Basta a temperatura cair para muita gente sacar de bolsos e gavetas os frascos de descongestionantes nasais. Com a chegada de noites mais frias, a incidência de gripes, resfriados e alergias respiratórias aumenta. Um prato cheio para apelar para tais medicamentos. No entanto, o hábito de pingar continuamente o remédio no nariz, além de viciar, mascara um enorme perigo para a saúde do coração.
A longo prazo, os efeitos dos descongestionantes elevam o risco de trombose e formação de coágulos. Na mucosa nasal, o uso abusivo provoca uma reação inflamatória, fazendo com que seja preciso quantidades cada vez maiores do remédio para se obter bem-estar.
– O alívio da congestão nasal é imediato. Por isso, a pessoa acha que está fazendo um grande negócio. Mas é só um paliativo – diz o otorrinolaringologista Jair de Carvalho e Castro, do Hospital Samaritano do Rio.
Segundo o médico, o correto é buscar ajuda para descobrir e tratar a causa do entupimento das narinas, que pode ser sinusite, desvio de septo ou pólipo nasal, entre outras.
Lavar as narinas com soro fisiológico ou solução de água com sal e bicarbonato é uma boa alternativa para aliviar a congestão sem remédios, ensina Jair de Carvalho e Castro. Para quem já se viciou nos descongestionantes, o tratamento é feito com medicamentos orais e injetáveis que visam à recuperação da mucosa do nariz.


Postado por Sobral de Prima às 16:20