Fortaleza é a segunda capital brasileira com maior percentual de adultos com excesso de peso, de acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada no início do mês pelo Ministério da Saúde. O excesso de peso é fator de risco para as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), entre elas a hipertensão. Diante desse quadro, a Secretaria da Saúde do Estado fará mobilização nesta quinta-feira, 26 de abril, Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão, na Praça José de Alencar, das 8 às 12 horas, para alertar, informar e orientar a população sobre os perigos da doença, com serviços de aferição de pressão arterial, teste de avaliação do risco para diabetes, glicemia capilar, pesagem e medição da circunferência abdominal e informações educativas sobre hipertensão arterial e suas complicações.
Dados do Ministérios da Saúde apontam que a doença atinge mais de 50% das pessoas na terceira idade, está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil, e é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), inclusive a hipertensão, são responsáveis por 59% dos óbitos no mundo
A hipertensão arterial é o maior fator de risco para a doença cardiovascular, principal causa de morte no Brasil e no Ceará e está associada a enfermidades como diabetes e às complicações renais. No Estado, a hipertensão arterial acomete 935 mil pessoas com mais de 30 anos de idade. Se não tratada, a pressão alta pode provocar derrames cerebrais, doenças do coração, como o infarto, insuficiência cardíaca (aumento do coração) e angina (dor no peito), insuficiência renal ou paralisação dos rins e alterações na visão que podem levar à cegueira.
As pessoas com excesso de peso, que não têm alimentação saudável, ingerem muito sal, não fazem atividades físicas, consomem muita bebida alcoólica, são diabéticas ou têm familiares hipertensos correm maior risco de serem hipertensas. A maioria das pessoas com hipertensão não apresenta nenhum sintoma no início da doença. Por isso, é chamada de doença silenciosa. A única forma de saber se a pressão está alta é verificando regularmente, com aparelhos calibrados e profissionais preparados. Os principais sintomas do aumento de pressão arterial são dor de cabeça, cansaço, tonturas, sangramento pelo nariz. Hipertensão arterial não tem cura. Tem controle, com acompanhamento médico, mudanças de hábitos alimentares, realização de exercícios físicos.
Uma vez feito o diagnóstico, o hipertenso deve se submeter a mudanças de estilo de vida antes de se iniciar terapia com medicamentos. As principais são:
- Redução de peso
- Iniciar exercícios físicos
- Abandonar cigarro
- Reduzir o consumo de álcool
- Reduzir consumo de sal
- Reduzir consumo de gordura saturada
- Aumentar consumo de frutas e vegetais
A Sociedade Brasileira de Hipertensão elenca os seguintes fatores de gravidade da doença:
- Anualmente, quase trezentas mil pessoas morrem no Brasil de doenças cardiovasculares, mais da metade decorre da pressão alta.
- As doenças cardiovasculares são responsáveis pelo maior número de óbitos no Brasil, seguido por mortes por câncer e causas externas (como violência).
- A pressão alta é uma doença democrática que não discrimina sexo, faixa social ou idade.
- A pressão alta atinge 30% da população adulta brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil.
- A pressão alta é responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vascular cerebral (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal.
- A pressão alta é grave, também, por ser uma "inimiga silenciosa", pois muitas vezes o paciente não sente nada. As manifestações mais comuns a ela atribuídas, entre as quais dor de cabeça, cansaço, tonturas, sangramento pelo nariz podem não ter uma relação de causa e efeito com a elevação da pressão arterial.
- A pressão alta não tem cura.
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