Com
cinco municípios com meta de cobertura cumprida até a manhã desta
sexta-feira, 22 de maio (Guaramiranga, Palmácia, Frecheirinha,
Itatira e Uruoca), a Coordenação de Imunização da Secretaria da
Saúde do Estado prorrogou a campanha de vacinação contra a gripe
até o dia 5 de junho. O Sistema de Informações do Programa
Nacional de Imunizações, atualizado a cada meia hora, registrava no
início da manhã de sexta-feira cobertura de 36,75% de cobertura
vacinal em todo o Estado, com 647.843 doses aplicadas. A cobertura
estava em 38,45% das crianças de 6 meses a menos de 5 anos, 29,43%
dos trabalhadores de saúde, 39,35% das gestantes, 44,42% das
mulheres com até 45 dias pós-parto, 36,06% da população indígena
e 36,42% dos idosos a partir dos 60 anos. Devem também se vacinar
pessoas com doenças crônicas, população privada de liberdade e
funcionários do sistema prisional.
No
Ceará, a meta da campanha é imunizar no mínimo 80% da
população-alvo de 1.762.872 pessoas em todo o Estado. Em todo o
Brasil a cobertura está em 47,64% da população-alvo e, no
Nordeste, em 41,70%. Nos últimos cinco anos, o Ceará cumpriu as
metas de vacinação, com coberturas que variaram de 82,51% a
89,72%. No ano passado a cobertura atingiu 84,27% da população dos
grupos prioritários. Durante a campanha são oferecidas as vacinas
Influenza Trivalente, que protege contra Influenza A (H1N1),
Influenza A (H3N2) e Influenza B (sazonal), pneumococo 23 valente
para proteger pessoas institucionalizadas e acamadas contra doenças
invasivas, e Hepatite B, para intensificação na faixa etária até
49 anos.
A
influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema
respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição
global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias
sazonais. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias
respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou
pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐contaminadas
por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto
a boca, olhos e nariz. A gripe comum, como é conhecida, pode levar a
complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto
risco para as complicações da infecção.
Assessoria
de Comunicação da Sesa
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