Mulher faz cara
de nojo ao experimentar quitute feito
com insetos. (Foto: Jerry
Lampen/Reuters)
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Segundo a FAO, o órgão da ONU para a alimentação, os insetos
poderão ser a resposta para o futuro na luta contra a fome, porque
representam uma fonte muito importante de comida nutriente.
A Organização das Nações Unidas para alimentação e agricultura
lançou, nesta segunda-feira (13), um programa com o objetivo de
incentivar a criação de insetos pra combater a fome.
O que tem para o jantar? Gafanhotos fritos, besouros ou larvas. Não
estamos no Oriente, mas em um restaurante americano, onde a moda já
começa a se difundir.
Se depender da FAO, o órgão da ONU para a alimentação, com sede
em Roma, os insetos poderão ser a resposta para o futuro na luta
contra a fome, porque representam uma fonte muito importante de
comida nutriente.
A proposta é parte de um relatório sobre o potencial dos produtos
das florestas. Os insetos são ricos em proteína, cálcio ferro,
zinco e gorduras que fazem bem à saúde.
Existem um bilhão de espécies conhecidas. E somam mais da metade de
todos os organismos vivos classificados no planeta.
Os insetos são consumidos por quase dois bilhões de pessoas,
principalmente na Ásia e na África.
O documento da FAO sustenta que esses animais poderão ser um
poderoso instrumento na luta contra a obesidade. Que são menos
dependentes da terra do que a pecuária tradicional. E ainda poluem
menos o meio ambiente.
Em aldeias da república de Camarões, na África, ganha-se dinheiro
vendendo insetos para a alimentação.
A diretora de economia e política florestal da FAO, Eva Muller,
lembra que, 20 anos atrás, o sushi, peixe cru da culinária
japonesa, também era estranho a muitas culturas. Hoje é apreciado
no mundo inteiro. E isso pode acontecer também com os insetos.
G1
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