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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Dona Libânia realiza cursos sobre psoríase e hanseníase

O Centro de Dermatologia Sanitária Dona Libânia, unidade referência da Secretaria da Saúde do Estado, realizará nos dias 13 e 14 deste mês o Curso de Atualização em Psoríase, destinado a médicos dermatologistas. De 25 a 29 de agosto, haverá outro curso. É o Curso de Ações Básicas em Hanseníase para profissionais das equipes de saúde da família e da rede de unidades do Sistema Único de Saúde (SUS), com 30 vagas. Informações sobre inscrições e horários dos cursos pelo telefone (85) 3101.5435.

A psoríase é uma doença inflamatória da pele, benigna, crônica, relacionada à transmissão genética e que necessita de fatores desencadeantes para o seu aparecimento ou piora (principalmente no inverno). Afeta 1 a 2% da população mundial. Acomete igualmente homens e mulheres, embora o início seja mais precoce nas mulheres. Existem dois picos de idade de prevalência: antes dos 30 e após os 50 anos. E, em 15% dos casos, surge antes dos dez anos de idade.

A hanseníase é uma doença infecciosa, contagiosa, causada pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium leprae). Não é hereditária e sua evolução depende de características do sistema imunológico da pessoa que foi infectada. Apresenta múltiplas manifestações clínicas e se exterioriza, principalmente por lesões dos nervos periféricos e lesões cutâneas. Em um país endêmico como o Brasil, em qualquer pessoa com alteração de sensibilidade na pele deve-se pensar em hanseníase. Situações de pobreza como precárias condições de vida, desnutrição, alto índice de ocupação das moradias e outras infecções simultâneas podem favorecer o desenvolvimento e a propagação da hanseníase.


A transmissão se dá entre pessoas. Uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da doença (multibacilar – MB), estando sem tratamento, elimina o bacilo pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses, espirros), podendo assim transmiti-lo para outras pessoas suscetíveis. O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem porque a maioria tem capacidade de se defender contra o bacilo. O contato direto e prolongado com a pessoa doente em ambiente fechado, com pouca ventilação e ausência de luz solar, aumenta a chance da pessoa se infectar. Assim que a pessoa doente começa o tratamento deixa de transmitir a doença.

Assessoria de Comunicação da Sesa
Selma Oliveira / Marcus Sá / ( selma.oliveira@saude.ce.gov.br )

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