O Centro de
Dermatologia Sanitária Dona Libânia, unidade referência da
Secretaria da Saúde do Estado, realizará nos dias 13 e 14 deste mês
o Curso de Atualização em Psoríase, destinado a médicos
dermatologistas. De 25 a 29 de agosto, haverá outro curso. É o
Curso de Ações Básicas em Hanseníase para profissionais das
equipes de saúde da família e da rede de unidades do Sistema Único
de Saúde (SUS), com 30 vagas. Informações sobre inscrições e
horários dos cursos pelo telefone (85) 3101.5435.
A psoríase é uma
doença inflamatória da pele, benigna, crônica, relacionada à
transmissão genética e que necessita de fatores desencadeantes para
o seu aparecimento ou piora (principalmente no inverno). Afeta 1 a 2%
da população mundial. Acomete igualmente homens e mulheres, embora
o início seja mais precoce nas mulheres. Existem dois picos de idade
de prevalência: antes dos 30 e após os 50 anos. E, em 15% dos
casos, surge antes dos dez anos de idade.
A hanseníase é uma
doença infecciosa, contagiosa, causada pelo bacilo de Hansen
(Mycobacterium leprae). Não é hereditária e sua evolução depende
de características do sistema imunológico da pessoa que foi
infectada. Apresenta múltiplas manifestações clínicas e se
exterioriza, principalmente por lesões dos nervos periféricos e
lesões cutâneas. Em um país endêmico como o Brasil, em qualquer
pessoa com alteração de sensibilidade na pele deve-se pensar em
hanseníase. Situações de pobreza como precárias condições de
vida, desnutrição, alto índice de ocupação das moradias e outras
infecções simultâneas podem favorecer o desenvolvimento e a
propagação da hanseníase.
A transmissão se dá
entre pessoas. Uma pessoa doente que apresenta a forma infectante da
doença (multibacilar – MB), estando sem tratamento, elimina o
bacilo pelas vias respiratórias (secreções nasais, tosses,
espirros), podendo assim transmiti-lo para outras pessoas
suscetíveis. O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande
número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem porque a maioria tem
capacidade de se defender contra o bacilo. O contato direto e
prolongado com a pessoa doente em ambiente fechado, com pouca
ventilação e ausência de luz solar, aumenta a chance da pessoa se
infectar. Assim que a pessoa doente começa o tratamento deixa de
transmitir a doença.
Assessoria de
Comunicação da Sesa
Selma Oliveira / Marcus
Sá / ( selma.oliveira@saude.ce.gov.br )
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